"António Vieira
Não resisto a transcrever a última parte dum soneto da autoria do Poeta António Vieira, aquando da minha saída do país por razões profissionais em Novembro de 1982.
"Essa alegria quem nos pode dar? - Só o amigo Félix quando regressar, - prazenteiro, feliz com o resultado.
Os amigos de cá irão recebê-lo - logo na URCA voltamos a Vê-lo... - Dando-lhe um abraço muito apertado !! "
O Senhor António, como carinhosa e respeitosamente o tratavamos (nós, os mais novos) era simplesmente um HOMEM BOM! Figura incontornável da Cultura, recreio, associativismo e solidariedade nos últimos 30 anos do século XX na Abrunheira e Concelho de Sintra.
O Senhor António era um homem com uma cultura acima da média, considerando a geração e grau académico, era divertido e demonstrava essa particularidade com o seu permanente sorriso. Tocava banjo e, quando jovem, fez parte de grupos musicais que abrilhantavam os bailaricos de Vila Franca de Xira e arredores. Era Poeta. Nas ocasiões que ele considerava de registo, não deixava de escrever o seu soneto a propósito. Era correspondente do "Jornal de Sintra". Se ainda estivesse connosco seria de certeza um entusiasta deste blog. Tinha carisma e aplicava bem e sempre no bom sentido, essa característica, conseguindo mobilizar os seus iguais para as boas causas. O seu papel na URCA e na Associação dos Reformados foi decisivo, sem o Senhor António as coisas teriam sido diferentes, e, seguramente para pior.
Na placa toponímica da rua que ele própio tanto usou, a referência à Associação dos Reformados está certissíma, mas a mim, sabe-me a pouco. É alguma coisa, mas a homenagem ainda está por fazer. "
Não resisto a transcrever a última parte dum soneto da autoria do Poeta António Vieira, aquando da minha saída do país por razões profissionais em Novembro de 1982.
"Essa alegria quem nos pode dar? - Só o amigo Félix quando regressar, - prazenteiro, feliz com o resultado.
Os amigos de cá irão recebê-lo - logo na URCA voltamos a Vê-lo... - Dando-lhe um abraço muito apertado !! "
O Senhor António, como carinhosa e respeitosamente o tratavamos (nós, os mais novos) era simplesmente um HOMEM BOM! Figura incontornável da Cultura, recreio, associativismo e solidariedade nos últimos 30 anos do século XX na Abrunheira e Concelho de Sintra.
O Senhor António era um homem com uma cultura acima da média, considerando a geração e grau académico, era divertido e demonstrava essa particularidade com o seu permanente sorriso. Tocava banjo e, quando jovem, fez parte de grupos musicais que abrilhantavam os bailaricos de Vila Franca de Xira e arredores. Era Poeta. Nas ocasiões que ele considerava de registo, não deixava de escrever o seu soneto a propósito. Era correspondente do "Jornal de Sintra". Se ainda estivesse connosco seria de certeza um entusiasta deste blog. Tinha carisma e aplicava bem e sempre no bom sentido, essa característica, conseguindo mobilizar os seus iguais para as boas causas. O seu papel na URCA e na Associação dos Reformados foi decisivo, sem o Senhor António as coisas teriam sido diferentes, e, seguramente para pior.
Na placa toponímica da rua que ele própio tanto usou, a referência à Associação dos Reformados está certissíma, mas a mim, sabe-me a pouco. É alguma coisa, mas a homenagem ainda está por fazer. "
Silvestre Félix
