domingo, 20 de janeiro de 2008

Afinal existe muito mais gente atenta na Abrunheira. Mais um colaborador que fala dos problemas da NOSSA TERRA.
"O progresso tem preços elevados, e a Abrunheira sabe bem isso, no entanto existem medidas que visam proteger as populações daquilo que chamamos descaracterização do espaço, do lugar ou do sitio, o que nem sempre é cumprido, porque o vil metal é superior, cilindra tudo e todos, como sabemos e observamos quase diariamente nos atropelos que a nossa pequena aldeia sofre, não estamos a falar de clandestinos, (AUGIS) mas o que deixa qualquer mortal boquiaberto, é a forma de rodear estas situações, quando toda a gente sabe que a aldeia está a rebentar pelas costuras, as infra estruturas são inadequadas para a população, o transito é uma calamidade, mas teimosamente continua-se a construir sobre qualquer forma, de qualquer maneira, e depois logicamente vamos encontrar por exemplo os postes de iluminação colocados nas varandas, não aparece o parque para o estacionamento dos residentes, porque os prédios foram implantados no passeio, estaciona-se dos dois lados da rua, e por cima dos passeios, no meio circula uma bicicleta, mas depois quando se detecta que tudo está mal, muito sorrateiramente, retiram-se os postes e colocam-se na porta do vizinho e este que se aguente, tivemos a prova disto na Rua do Beco da Saudade, está lá para quem quiser ver, resultado, no passeio antigo já não passa uma cadeira de rodas, os invisuais vão ás cabeçadas aos postes, os obesos nem pensar que não podiam lá passar, eles também não moram por ali, dai não se ralarem muito, assim vai acontecendo, assim desaparece o Nº. 19 da Avenida do MFA (o Casal dos Icos) assim se chamava a propriedade da D. Maria Luísa, uma construção com alguma traça e história, actualmente nos seus 63 anos de existência, não conseguiu sobreviver há ganância do lucro fácil, hoje chama-se urbanização do Casal da Portela, e promete fazer 13 fogos (3 T1, 2 T2 e 8 T3), destinado a habitação, com um piso abaixo da soleira, dois pisos acima da soleira, eu pessoalmente não vou acreditar, porque a estrutura como de costume vai engravidar, como não é permitido a interrupção da gravidez, nem mesmo evocando um caso de violação, então aí sim, irá aparecer mais um aborto, cuja culpa irá morrer solteira, como de costume em casos desta natureza. É isto sem duvida alguma, aquilo a que se chama o preço do progresso.
Já dizia o Pinheiro de Azevedo; é só fumaça, o povo é sereno."
Geraldo
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