quarta-feira, 7 de maio de 2008

Tratolixo e o Cancro da Mama


Tratolixo associa-se a luta contra o cancro da mama
Campanha “2 Causas por 1 Causa” vai entregar 1,5 euros por cada tonelada de embalagens recicladas em 2008 com vista à compra de duas unidades de rastreio do cancro da mama para instalações de saúde com carência de valias. Sintra é um dos concelhos onde a aliança entre a associação Laço, dedicada à prevenção daquela doença, e as empresas Tratolixo e Sociedade Ponto Verde.
A reciclagem de embalagens vai passar a ser uma forma de ajudar à prevenção do cancro da mama. O repto é da campanha, “2 Causas por 1 Causa”, organizada pela associação Laço, dedicada à prevenção daquela doença, e as empresas Tratolixo e Sociedade Ponto Verde, que arrancou no início da última semana.
Pedro Rocha, responsável de comunicação da Tratolixo, explicou ao Alvor de Sintra a missão da campanha. “Queremos incentivar a recolha de embalagens e dar força à prevenção do cancro da mama em Portugal”, assegurou, salientando que “ao reciclar, cada um vai estar a contribuir para duas causas em simultâneo”.
Na campanha, a Tratolixo e a Sociedade Ponto Verde vão atribuir à associação Laço 1,5 euros por cada tonelada de embalagens recolhida para reciclar. Os fundos destinam-se a financiar a aquisição de duas máquinas de rastreio do cancro da mama, a instala em unidades de saúde com lacunas nessa área clínica.
A meta delimitada para 2008 é de 460 mil toneladas. As acções da campanha “2 Causas por 1 Causa” vão decorrer em locais de grande confluência de pessoas, como centros comerciais e hipermercados de vários concelhos do país. “Sintra é uma das nossas maiores apostas, pela sua dimensão populacional”, admitiu Pedro Rocha ao nosso jornal.
O público feminino é o “alvo” principal da campanha, que envolve meios como a televisão, publicidade na imprensa e acções de rua. “São as mulheres quem faz a gestão da reciclagem e coordenam a separação dos resíduos”, justifica Pedro Rocha. A escolha das embalagens como objecto da campanha prende-se com o facto de “objectos como pacotes de leite ou garrafas de óleo registarem menores percentagem de reciclagem, talvez por envolverem alguma sujidade para quem as manuseia. A maioria das pessoas que reciclam são separadores parciais”, explica o responsável.

Fonte: Alvor de Sintra