quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Falta de respeito
Amigos, trago-vos algo a que assisti hoje, na padaria local, por sinal a única existente na Abrunheira.
Já não é a primeira vez que tenho assistido a este tipo de situação, por isso hoje decidi denunciar aqui no blog.
É muito provável, que muitos de vós já tenham assistido ao mesmo.
Estava eu a tomar o pequeno almoço, quando comecei a ouvir um certo burburinho no lado onde se vende o pão. Observei e consegui perceber que o problema era o mesmo de sempre. está formada uma fila com pessoas que querem pão, do lado do café estão muitas pessoas, então surgem algumas pessoas sem ponta de civismo, que apesar de quererm tomar o pequeno, e estando ali um balcão sem pessoas, resolvem aproximar-se do mesmo, onde por norma nem precisam de fazer o pedido, pois a funcionária já os conhece e sem dá nem piedade, faz de conta que não vê quem está na fila e vai de atender estas pessoas que por sinal chegaram depois das outras.
Como será lógico, quem está na fila sabe que estas pessoas chegaram depois delas e já vão ser atendidas.
É claro que da parte dos funcionários se verifica uma grande falta de respeito pelos clientes e falta de civismo por parte de cliente pervaricador, que sabe estar a passar à frente de umas tantas pessoas.
Mas isto resolvia-se fácilmente com um sistema que até não é assim tão caro como isso, falo do sistema de senhas. Assim ninguém passa à frente de ninguém.
Já pensou nisto, sr. Joaquim??? De certeza que acaba com algumas confusões e discussões a que assistimos de quando em vez e o problema é que as pessoas têm razão.
O mau é que infelizmente na Abrunheira não existe outra padaria e talvez seja por isto que o seu proprietário pouco se preocupa com este problema. As pessoas reclamam mas no dia seguinte voltam.
Aldeã
Alerta!!!!
Do Silvestre recebi um e-mail muito importante que passo a divulgar:
"Alerta para quatro medicamentos à venda em Portugal
Chama-se Fenilpropanolamina o composto que pode aumentar o risco de hemorragia cerebral. Esta conclusão é de um estudo da Escola Médica da Universidade de Yale, nos EUA que descobriu que este composto está directamente ligado a 44 casos de morte.
O alerta foi lançado e o INFARMED esteve reunido para decidir que só na próxima semana decide se retira ou não do mercado os quatro medicamentos que estão à venda em Portugal e que contêm este composto.
Primeiro o Infarmed pretende «conversar com os nossos colegas da UniãoEuropeia» de acordo com declarações à TSF de António Faria Vaz. Este
composto é utilizado em quatro medicamentos que estão à venda emPortugal.
São eles:
- Ornade Spansule
- Rinogam
- Coricidil
- Antigripine
Medicamentos para a tosse, febre, emagrecimento e descongestinamento nasal que vão ser agora analisados à lupa. É que o composto utilizado nestes remédios é responsável pelo aumento de acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos. Principalmente em mulheres jovens, três dias após a administração."
Faço aqui um apelo para ue passem esta mensagem a todos os vossos amigos.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Carnaval na associação
Da associação de idosos recebi o seguinte e-mail:
"No próximo dia 3 de Fevereiro a associação de reformados, realiza mais uma vez o seu desfile de Carnaval, esperando que este ano o tempo ajude e mais pessoas se juntem ao grupo.
Apenas tem de pensar num disfarce e pelas 14h30 reunir-se ao grupo junto à sede da associação, depois daremos uma volta (não muito grande) pelas principais ruas e regressamos à associação para continuar a folia, no pavilhão da Urca. Aqui haverá um bailarico e concurso de máscaras para adultos. Apenas podem participar no concurso os sócios da associação e não sócios que participem no desfile."
NÃO FALTEM!!! VENHAM DIVERTIR-SE CONNOSCO!!!!!
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Terra com História II
"Cabeça fora da janela e levar com o sopro do lado de Manique e o canavial da horta em frente toda dobrada para o lado da serra, era certo e sabido que ia dar chuva, e lá vinham as preocupações do costume, estava o caldo entornado para a Ti Mariana Soleta.
O Coutinho que era Bernardino, tinha saído de casa ainda escuro, para pegar na picareta e continuar a entrar pelas entranhas da terra até chegar à água, que deverá encher até acima, e que logo se vai chamar poço. É esta a sina do Coutinho que era Bernardino. Cabouqueiro era assim que se chamava a arte do homem que tinha “a ciência da pedra”. Na verdade tinha saído de casa como de costume, mas, o destino daquele dia estava traçado, o tempo tinha virado e o trabalho da arte do Cabouqueiro não se dá quando ele, o tempo, entende deitar chuva, até parece que é de propósito, porque já se passaram uns dias que o Coutinho que era Bernardino, não metia umas “charretes” na taberna da “Menina Emília”, e como o hábito faz o Monge, era bom que de vez em quando o tempo virasse de Manique, para que deitasse água de chuva, para o Coutinho que era Bernardino poder também deitar vinho pela goela abaixo. E assim foi, neste dia de Janeiro de há muitos anos passados, mais dos que eu já contei nesta vida.
O Coutinho que era Bernardino já casou tarde, e, nesta altura, ainda era a sua Mãe, Ti Mariana Soleta, que tomava conta dele naquilo que naquela época estava destinado às mulheres. Como acontecia noutros sítios, também na Abrunheira, a mulher nunca podia ir chamar o marido à taberna, mas se fosse a Mãe, havia uma certa tolerância e era isso que acontecia com o Coutinho que era Bernardino.
Tal como já acontecera tantas outras vezes, também neste dia, já lusco-fusco, o Coutinho que era Bernardino, nada de chegar a casa. A Ti Mariana Soleta, mete uma saca vazia à cabeça, que ainda chuviscava, e lá vai para o circuito do costume. Começa pelo Osvaldo/Faial, espreita com jeito, e Coutinho que era Bernardino nem vê-lo, vem descendo e chega à “Menina Emília”. Ainda estava a meia dúzia de passos e já ouvia a voz do Coutinho que era Bernardino, arrastada pelas “charretes” e ”ciganas” que durante toda a tarde tinha metido no bucho. A Ti Mariana Soleta, espreita à porta e começa com as pragas do costume que, o Coutinho que era Bernardino, mesmo empatorrado de “charretes” e “ciganas”, já sabia as de cor e respondia com a sapiência do Cabouqueiro que tinha a “ciência da pedra”. Dizia a Ti Mariana; “Ai filho!! Queira Deus que o vinho acabe…” “Oh Mãe…… Eu faço o possível….., mas o quer…, sou sozinho!” E lá continuava a Ti Mariana Soleta; “ Ai Valha-me Deus….. Porque é que o vinho não aumenta para 100 contos o litro???” Responde o Coutinho que era Bernardino; “ Oh Mãe…., até que eu não me importava…” E a Mãe; “ Não te importavas Filho??” Eu cá não…., desde que o litro fosse do tamanho da água da Lagoa Azul!!”
Este dia de Janeiro de há muito tempo contado em anos atrás, nesta Abrunheira; Que de luz, só a petróleo, água só do chafariz, do Santo António e de outros poços, fogão ou forno só a lenha, estrada só de pedregulhos, bosta de vaca e caganitas de ovelha, notícias só “O século” e visado pela comissão de censura e trabalho/emprego só na agricultura e sazonal….. Como dizia, este dia, como tantos outros, “passou à História” por causa da personagem Abrunhense que foi o Coutinho que era Bernardino."
Silvestre Félix - Janeiro de 2008
O Coutinho que era Bernardino, tinha saído de casa ainda escuro, para pegar na picareta e continuar a entrar pelas entranhas da terra até chegar à água, que deverá encher até acima, e que logo se vai chamar poço. É esta a sina do Coutinho que era Bernardino. Cabouqueiro era assim que se chamava a arte do homem que tinha “a ciência da pedra”. Na verdade tinha saído de casa como de costume, mas, o destino daquele dia estava traçado, o tempo tinha virado e o trabalho da arte do Cabouqueiro não se dá quando ele, o tempo, entende deitar chuva, até parece que é de propósito, porque já se passaram uns dias que o Coutinho que era Bernardino, não metia umas “charretes” na taberna da “Menina Emília”, e como o hábito faz o Monge, era bom que de vez em quando o tempo virasse de Manique, para que deitasse água de chuva, para o Coutinho que era Bernardino poder também deitar vinho pela goela abaixo. E assim foi, neste dia de Janeiro de há muitos anos passados, mais dos que eu já contei nesta vida.
O Coutinho que era Bernardino já casou tarde, e, nesta altura, ainda era a sua Mãe, Ti Mariana Soleta, que tomava conta dele naquilo que naquela época estava destinado às mulheres. Como acontecia noutros sítios, também na Abrunheira, a mulher nunca podia ir chamar o marido à taberna, mas se fosse a Mãe, havia uma certa tolerância e era isso que acontecia com o Coutinho que era Bernardino.
Tal como já acontecera tantas outras vezes, também neste dia, já lusco-fusco, o Coutinho que era Bernardino, nada de chegar a casa. A Ti Mariana Soleta, mete uma saca vazia à cabeça, que ainda chuviscava, e lá vai para o circuito do costume. Começa pelo Osvaldo/Faial, espreita com jeito, e Coutinho que era Bernardino nem vê-lo, vem descendo e chega à “Menina Emília”. Ainda estava a meia dúzia de passos e já ouvia a voz do Coutinho que era Bernardino, arrastada pelas “charretes” e ”ciganas” que durante toda a tarde tinha metido no bucho. A Ti Mariana Soleta, espreita à porta e começa com as pragas do costume que, o Coutinho que era Bernardino, mesmo empatorrado de “charretes” e “ciganas”, já sabia as de cor e respondia com a sapiência do Cabouqueiro que tinha a “ciência da pedra”. Dizia a Ti Mariana; “Ai filho!! Queira Deus que o vinho acabe…” “Oh Mãe…… Eu faço o possível….., mas o quer…, sou sozinho!” E lá continuava a Ti Mariana Soleta; “ Ai Valha-me Deus….. Porque é que o vinho não aumenta para 100 contos o litro???” Responde o Coutinho que era Bernardino; “ Oh Mãe…., até que eu não me importava…” E a Mãe; “ Não te importavas Filho??” Eu cá não…., desde que o litro fosse do tamanho da água da Lagoa Azul!!”
Este dia de Janeiro de há muito tempo contado em anos atrás, nesta Abrunheira; Que de luz, só a petróleo, água só do chafariz, do Santo António e de outros poços, fogão ou forno só a lenha, estrada só de pedregulhos, bosta de vaca e caganitas de ovelha, notícias só “O século” e visado pela comissão de censura e trabalho/emprego só na agricultura e sazonal….. Como dizia, este dia, como tantos outros, “passou à História” por causa da personagem Abrunhense que foi o Coutinho que era Bernardino."
Silvestre Félix - Janeiro de 2008
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
112 - Uma linha para salvar vidas
Caso necessite de ligar 112, deve ter em atenção os seguintes procedimentos.
Eles estão lá para fazer o seu melhor.
Em caso de doença súbita ou acidente ligue 112.
A chamada é gratuita e está acessível de qualquer ponto do país a qualquer hora do dia.
O 112 é o Número Europeu de Socorro, sendo comum, para além da saúde, a outras situações, tais como incêndios, assaltos, etc.
A chamada será atendida por um operador da Central de Emergência, que enviará os meios de socorro apropriados.
Em determinado tipo de situações a chamada poderá ser transferida para o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM.
A sua colaboração é fundamental.
Faculte toda a informação que lhe for solicitada, para permitir um rápido e eficaz socorro às vítimas. Informe, de forma simples e clara:
- O tipo de situação (doença, acidente, parto, etc.);
- O número de telefone do qual está a ligar;
- A localização exacta e, sempre que possível, com indicação pontos de referência;
- O número, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro;
- As queixas principais e as alterações que observa;
- A existência de qualquer situação que exija outros meios para o local, por exemplo, libertação de gases, perigo de incêndio, etc.
Depois de feita a triagem da situação
Os operadores dos CODU indicam-lhe a melhor forma de proceder, enviando – se necessário – os meios de socorro adequados.
Lembre-se que as ambulâncias do INEM deverão ser apenas utilizadas em situação de risco de vida eminente.
No caso de não ser necessário enviar uma ambulância do INEM são dadas todas as informações sobre a melhor forma de ser transportado para as unidades de saúde adequadas.
Desligue o telefone apenas quando o operador indicar.
Portal da Saúde
sábado, 26 de janeiro de 2008
Cuidando da saúde
Da amiga Alda, recebi estas pequenas dicas:
SABIA QUE:
Cada caneca de café "rouba-lhe" 5mg de cálcio.
O consumo excessivo de sal aumenta a perda de cálcio pela urina.
Dietas ricas em açúcar estão indirectamente relacionadas com a perda de osso, pelo aumento da excreção de cobre.
O stres pode dobrar a perda de cálcio pela urina A vitamina D pode revelar-se mais eficaz(do que o cálcio) na prevenção de fracturas por osteoporose.
DICAS PARA DESENVOLVER OS SEUS MÚSCULOS
Levante-se das cadeiras sem recorrer às mãos.
Escolha uma cadeira para se sentar em que as suas costas fiquem bem apoiadas.
Alongue bem o corpo, elevando os braços acima da cabeça, e projectando-os o mais para cima possivel,5 vezes por dia .
Coloque-se de costas para a parede,com a cabeça encostada: mantenha o seu queixo baixo e olhe em frente.
Abra os braços em T e em V."
Obrigado Alda pelas dicas
SABIA QUE:
Cada caneca de café "rouba-lhe" 5mg de cálcio.
O consumo excessivo de sal aumenta a perda de cálcio pela urina.
Dietas ricas em açúcar estão indirectamente relacionadas com a perda de osso, pelo aumento da excreção de cobre.
O stres pode dobrar a perda de cálcio pela urina A vitamina D pode revelar-se mais eficaz(do que o cálcio) na prevenção de fracturas por osteoporose.
DICAS PARA DESENVOLVER OS SEUS MÚSCULOS
Levante-se das cadeiras sem recorrer às mãos.
Escolha uma cadeira para se sentar em que as suas costas fiquem bem apoiadas.
Alongue bem o corpo, elevando os braços acima da cabeça, e projectando-os o mais para cima possivel,5 vezes por dia .
Coloque-se de costas para a parede,com a cabeça encostada: mantenha o seu queixo baixo e olhe em frente.
Abra os braços em T e em V."
Obrigado Alda pelas dicas
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Galeria de curiosidades
Nesta terra de vez em quando acontecem coisas do "arco da velha".
Existem na Abrunheira duas Clinicas Médicas, onde por sinal também se fazem análises e outro tipo de exames. Portanto lugares frequentados por muitas pessoas, com mais ou menos mobilidade. Existe também uma farmácia, onde por sinal o acesso se faz por umas escadas.
Vamos agora tentar perceber onde estão localizados estes espaços:
- uma clínica está localizada na avenida Movimentos das Forças Armadas, bem próximo da padaria, um local portanto onde é dificil estacionar;
- a outra clinica fica na Rua do Forno, por sinal também uma rua complicada em matéria de estacionamento.
- a farmácia, na Rua Humberto Delgado junto a um infantário.
- Quinta Essência, uma escola para jovens com portadores de deficiência, também na Rua Humberto Delgado
Agora vem a parte melhor, embora sem graça, mas que dá para perceber como as coisas por aqui andam a funcionar.
Imaginem que em nenhum destes locais, nem câmara municipal, nem junta de freguesia tiveram a preocupação de criar um ou dois espaços de estacionamentos reservados a individuos portadores de deficiência fisica, mas eis que tiveram a ideia de colocar um destes lugares, vejam bem, numa zona de moradias, onde por sinal não existe nenhum local público ou privado que possa ser utilizado por algúem com dificuldades de locomoção. Pois é, na Rua da Liberdade foi criado um destes espaços, que não se percebe a quem possa servir.
Ali bem próximo, existe a associação de idosos, mas penso que não tenha sido criado com essa intenção, pois o local escolhido fica um pouco distante do portão de acesso à instituição.
Nem mesmo à porta da Quinta Essência foi criado um destes espaços.
Vá lá alguém perceber o que vai na cabeça dos nossos autarcas.
Aldeã
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Reforma é a mais baixa da UE
Queridos amigos, hoje vou publicar uma noticia que vinha no Correio da Manhã de ontem 23/01/2008 , escrita pela Sndra Rodrigues dos Santos e que me deixou perplexa.
" A maioria dos portugueses considera que a idade da reforma é sinónimo de dificuldades financeiras e é fácil ver porquê.
Portugal tem as pensões mais baixas da União Europeis a 15 menbros - só os últimos países a aderirem têm pensões inferiores - e o magro rendimento não chega para pagar as contas. Mensalmente faltam 109 euros para fazer face a todas as despesas.
De acordo com o Axa Barómetro Reforma 4ª vaga, ontem apresentado em Lisboa por aquela seguradora, os aposentados portugueses recebem uma média de 646 euros por mês e têm despesas da ordem dos 755 euros, um factor que contribui para que necessitem de apoio material (81%) e financeiro (70%) dos filhos. (...)"
Não me vou alongar mais na noticia porque o que aqui está já diz muito. Vejamos, das duas uma, ou a Axa é uma companhia da classe alta ou não estava a apresentar resultados de Portugal.
Ah, já sei, esta média de 646 euros naturalmente é a soma da reforma de um casal, porque de uma só pessoa não pode ser.
É claro que existem em portugueses que auferem muito mais do que isto, mas esses não são a média. Ora se nem o salário minino tem esse valor, como podem considerar este o valor médio das reformas.
Depois os nossos governantes leêm estas noticias e pensam que o Zé Povinho anda a receber em demasia. Onde será que vamos chegar com análises feitas assim.
Terra Com História
"Noutra ocasião contei a história do Coutinho que era Bernardino e não Coutinho, a propósito de como a Abrunheira passou a Brasil e os Abrunhenses a Brasileiros.
A “Alcunha” de Coutinho ganhou-a nessa altura porque o parceiro do Sacadura era assim que se chamava, mas o nome consagrado na pia baptismal foi Bernardino, isso; Bernardino de arte aprendida com picareta na mão, que de tantos caboucos, valas e poços abriu, se orgulhava de ser o melhor “cabouqueiro” que na Abrunheira e arredores havia. Como dizia o Octavinho,(Já noutra altura aqui disse, irmão da Ofélia, filho do Ti Veríssimo e da Ti Estrudinhas, guardar, alimentador e mugidor das vacas leiteiras que em poucos passos pesados se emborcavam na água do bebedouro do chafariz/monumento da Abrunheira) quando contava as histórias do Coutinho que era Bernardino, depois do tinto lhe ter passado pela goela , pelo menos três “charretes”, (garrafa de vinho, enchida do barril, entre 33 dl e 50 dl ) costumava dizer com ar solene “Eu sou cabouqueiro, tenho a ciência… da pedra”.
O Coutinho que era Bernardino, homem de músculo a valer, depois de metidas umas “cherretes” e mais umas “ciganas” (cigana; garrafa de vinho enchida do barril de 33dl), tinha o hábito de mostrar a força que a prática com a picareta lhe proporcionava. Então, também por via do Octavinho, que era um contador de histórias daqueles…, e hoje sub-contadas pelo meu irmão que se péla por contar uma história, bem acrescentada, com artes que só ele tem, então, dizia eu, uma ocasião o Coutinho que era Bernardino, estando na taberna do “Osvaldo/Faial”, e depois de passadas umas “charretes”, meteu-se-lhe na cabeça em apostar com o “Osvaldo”, o Taberneiro, cinco litros de vinho do tintol, em como era capaz de levar nos dentes, uma saca de farinha (não tenho a certeza, mas pesaria 50/60 Kgs), desde a padaria,( no mesmo sítio onde é hoje) até casa dele que era onde hoje mora o Casaca, parando para descansar 5 vezes. O Osvaldo, descrente da força dental do Coutinho que era Bernardino, que naquele tempo teria a pasta medicinal couto a dar os primeiros passos, mas não luxo duma terra como a Abrunheira, disse-lhe; “Pois bem, aposto os 5 L de tintol e ainda te dou a saca de farinha (naquele tempo uma saca de farinha era uma fortuna) se conseguires chegar a tua casa com ela pelos dentes”. O Osvaldo realmente não acreditava que fosse possível, ainda por cima, com aquelas “charretes” todas!
Bom, foi dada a partida, com o pessoal cliente das cherretes e ciganas como testemunhas, e o Coutinho que era Bernardino lá arrancou com a saca de farinha nos dentes, parou 2 vezes para descansar, e em menos de nada já estava ao pé do chafariz, fresco que nem uma alface e até parecia que as “charretes” não tinham passado por ele. O Osvaldo, que também não era assim tão burro, vendo que a saca de farinha se estava a ir, estancou o Coutinho que era Bernardino na paragem do chafariz, e… quebrou a aposta! “não, é melhor parares aqui, porque se não, ainda partes os dentes e depois tenho que ouvir a tua mãe, e eu não t’ou p’ra isso”. Ganhaste a aposta, podes ir buscar os 5 L de tintol e eu vou levar a saca de farinha para a padaria. O Coutinho que era Bernardino, lá se conformou, mas ficou-lhe a saca de farinha atravessada.
Este tempo passado em anos, se calhar mais do que os que eu já contei em idade feita, era numa época em que na Abrunheira não havia alcatrão, nem luz eléctrica, nem água canalizada, nem hamburgers, nem banda larga, nem…. Muito, muito mais coisas…
O Coutinho que era Bernardino, com a sua Mãe, a Ti Mariana Soleta e o Pai Ti Victor, eram uma família simpática que, pelo que rezam as histórias, toda a gente gostava."
Silvestre Félix
A “Alcunha” de Coutinho ganhou-a nessa altura porque o parceiro do Sacadura era assim que se chamava, mas o nome consagrado na pia baptismal foi Bernardino, isso; Bernardino de arte aprendida com picareta na mão, que de tantos caboucos, valas e poços abriu, se orgulhava de ser o melhor “cabouqueiro” que na Abrunheira e arredores havia. Como dizia o Octavinho,(Já noutra altura aqui disse, irmão da Ofélia, filho do Ti Veríssimo e da Ti Estrudinhas, guardar, alimentador e mugidor das vacas leiteiras que em poucos passos pesados se emborcavam na água do bebedouro do chafariz/monumento da Abrunheira) quando contava as histórias do Coutinho que era Bernardino, depois do tinto lhe ter passado pela goela , pelo menos três “charretes”, (garrafa de vinho, enchida do barril, entre 33 dl e 50 dl ) costumava dizer com ar solene “Eu sou cabouqueiro, tenho a ciência… da pedra”.
O Coutinho que era Bernardino, homem de músculo a valer, depois de metidas umas “cherretes” e mais umas “ciganas” (cigana; garrafa de vinho enchida do barril de 33dl), tinha o hábito de mostrar a força que a prática com a picareta lhe proporcionava. Então, também por via do Octavinho, que era um contador de histórias daqueles…, e hoje sub-contadas pelo meu irmão que se péla por contar uma história, bem acrescentada, com artes que só ele tem, então, dizia eu, uma ocasião o Coutinho que era Bernardino, estando na taberna do “Osvaldo/Faial”, e depois de passadas umas “charretes”, meteu-se-lhe na cabeça em apostar com o “Osvaldo”, o Taberneiro, cinco litros de vinho do tintol, em como era capaz de levar nos dentes, uma saca de farinha (não tenho a certeza, mas pesaria 50/60 Kgs), desde a padaria,( no mesmo sítio onde é hoje) até casa dele que era onde hoje mora o Casaca, parando para descansar 5 vezes. O Osvaldo, descrente da força dental do Coutinho que era Bernardino, que naquele tempo teria a pasta medicinal couto a dar os primeiros passos, mas não luxo duma terra como a Abrunheira, disse-lhe; “Pois bem, aposto os 5 L de tintol e ainda te dou a saca de farinha (naquele tempo uma saca de farinha era uma fortuna) se conseguires chegar a tua casa com ela pelos dentes”. O Osvaldo realmente não acreditava que fosse possível, ainda por cima, com aquelas “charretes” todas!
Bom, foi dada a partida, com o pessoal cliente das cherretes e ciganas como testemunhas, e o Coutinho que era Bernardino lá arrancou com a saca de farinha nos dentes, parou 2 vezes para descansar, e em menos de nada já estava ao pé do chafariz, fresco que nem uma alface e até parecia que as “charretes” não tinham passado por ele. O Osvaldo, que também não era assim tão burro, vendo que a saca de farinha se estava a ir, estancou o Coutinho que era Bernardino na paragem do chafariz, e… quebrou a aposta! “não, é melhor parares aqui, porque se não, ainda partes os dentes e depois tenho que ouvir a tua mãe, e eu não t’ou p’ra isso”. Ganhaste a aposta, podes ir buscar os 5 L de tintol e eu vou levar a saca de farinha para a padaria. O Coutinho que era Bernardino, lá se conformou, mas ficou-lhe a saca de farinha atravessada.
Este tempo passado em anos, se calhar mais do que os que eu já contei em idade feita, era numa época em que na Abrunheira não havia alcatrão, nem luz eléctrica, nem água canalizada, nem hamburgers, nem banda larga, nem…. Muito, muito mais coisas…
O Coutinho que era Bernardino, com a sua Mãe, a Ti Mariana Soleta e o Pai Ti Victor, eram uma família simpática que, pelo que rezam as histórias, toda a gente gostava."
Silvestre Félix
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Leitura - Sugestão
"Mais uma vez, Picoult aborda um assunto delicado na sociedade contemporânea, um tiroteio no liceu, levantando perguntas como: o seu filho pode tornar-se num mistério para si? O que significa ser diferente na nossa sociedade? É justificável para uma vítima ripostar? E quem – se é que alguém – tem o direito de julgar outra pessoa?
Em Sterling, New Hampshire, Peter Houghton, um estudante de liceu com dezassete anos, suportou anos de abuso verbal e físico por parte dos colegas. O seu amigo, Josie Cormier, sucumbiu à pressão dos colegas e agora dá-se com os grupos mais populares que muitas vezes instigam o assédio. Um incidente de perseguição é a gota de água para Peter, que o leva a cometer um acto de violência que mudará para sempre a vida dos residentes de Sterling."
Ministro anuncia novos hospitais de Sintra e Faro
"Conforme anunciou o Ministro da Saúde, está previsto para Sintra um novo hospital que, segundo Correia de Campos, «vai ser posto a concurso juntamente com a gestão do Hospital Fernando da Fonseca [Amadora-Sintra]», contrato que termina este ano, mas que o Ministério vai «provavelmente solicitar a expansão do prolongamento precário da sua vigência». «Está previsto no planeamento da grande Lisboa que Sintra tenha um hospital relativamente pequeno, que não terá mais que 150 camas, que servirá a parte Norte do concelho e será associado ao hospital Amadora-Sintra», explicou o ministro. O local onde será construído o novo hospital ainda não foi encontrado, mas segundo Correia de Campos esse assunto ainda será discutido com o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Fernando Seara."
Jornal o correio digital
Que Sintra irá ter um Hospital já todos nós sabemos, o que gostaríamos mesmo de saber, é :
Quando será??
Aldeã
Obras Parte II
Realmente as obras a efectuar na Abrunheira teêm dado que fazer a quem se preocupa com os problemas da nossa terra, a provar isso eis o e-mail que recebi:
"Estimada aldeã,
Julgo ser interessante mostrar a quantos consultam o blogue da nossa terra, conhecer o projecto que a Junta de Freguesia aprovou (salvo erro ou omissão minha).
Na Planta 1 vê-se o local em que um técnico colocou a passadeira, mesmo junto à curva para a entrada na Abrunheira. Também se pode confirmar que a actual em frente ao Forninho desapareceu. Para gente que diz conhecer bem a Abrunheira e o local, não está nada mal...pois é ali que se atravessam mais vezes.
Na Planta 2 vê-se que nem a Rua da Escola, nem a Rua do Forno, nem a Av. MFA a seguir ao telho têm passadeiras.
Julgo ter ajudado os nossos vizinhos que se interessam por estas coisas.
Cumprimentos
Fernando Castelo"
Planta 1
Planta 2
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Semana Europeia de Prevenção do cancro do colo do útero
Da amiga Alda recebi esta mensagem que deixo aqui para todas as mulheres que nos visitam
SEMANA EUROPEIA DE PREVENÇÃO DO CANCRO DO COLO DO ÚTERO
20-26 Janeiro 2008
LEMBRE-SE - Com o teste de Papanicolaou e a vacinação o cancro do colo do útero pode ser prevenido. Agora, voçê dispõe de duas armas para se proteger do cancro do colo do útero. Juntos,o rastreio e a vacinação oferecem a melhor protecção possível contra esta doença.Estar protegida, agora depende de si.
LEMBRE-SE - Esta doença pode atingir qualquer mulher. Não são apenas as mulheres mais velhas que são atingidas. O cancro do colo do útero é, mundialmente, o segundo cancro mais comum nas mulheres com menos de 45 anos de idade. Na Europa,esta doença mata uma mulher a cada 18 minutos. A Associação Europeia Contra o Cancro do Colo do Útero(ECCA) promove a divulgação de todos os aspectos desta doença em particular da prevenção. Várias entidades colaboram com a ECCA, os seus membros e parceiros, apoiando a Semana Europeia de Prevenção do Cancro do Colo do Útero. Estas entidades acreditam que,para todas as mulheres,é fundamental conhecer melhor esta doença,para que saibam proteger-se devidamente contra a mesma.
LEMBRE-SE - Pergunte ao seu médico o que é bom para si.
Alda
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Meditação
Aldeã,
O seu blog tem vindo a demonstrar e a despertar muito interesse, basta verificar o contador, pena é, que realmente só as fofocas ou as politiquices tipo pessoal, tem tido bastantes comentários, porque aquilo que tem interesse para melhor se conhecer a Abrunheira, (algumas sobre as suas gentes e a sua cultura, ou outras que têm aparecido apresentando assuntos com alguma pertinência), não tem sido muito concorridas em comentários, não percebo bem porquê.
Entendo que poderia ser muito mais abrangente, ter mais participações, para não dar a ideia de se tornar um blog restringido a uma família dispersa. Afinal, os comentários, sejam eles positivos ou não, podem ser uma forma de incentivar, a que cada um terá a oportunidade de dizer o que sabe ou pensa, sobre determinada matéria, independentemente de ser natural ou não da Aldeia.
Por aqui também se percebe as dificuldades. Muitas vezes ouvimos “queixas” da falta de participação em determinadas situações, é isto mesmo, existe um certo conformismo, falta de participação, e sobretudo muito comodismo, é verdade.
Reparemos só nesta situação: Falou-se muito da URCA e professores, foi dado relevo ao trabalho dos monitores de atletismo, até por vir publicado na Imprensa Regional, apenas ouve um comentário de incentivo ao trabalho desenvolvido, depois vamos encontrar naquele diz que disse dezanove comentários, tudo bem, cada um tem a sua ideia, mas despender tempo para nada se aproveitar, não compensa o esforço.
Não tendo nada a ver com a Abrunheira, gostava de terminar e deixar esta questão, assistimos ontem na televisão à inauguração de um estabelecimento com vestuário de uma conceituada marca, só para canídeos, (macho e fêmea) ouvimos depois uma cliente dizer, que gastava trinta euros para a vestimenta do cão com mais facilidade do que para ela própria, o cão, (não restam dúvidas que é o melhor amigo do homem, quem os tem deve trata-los com respeito), mas, por momentos fiquei com a sensação de estar a viver no Mónaco, porque em Portugal ainda existe muita gente a recorrer ao banco alimentar, a serem agredidos e abandonado nos hospitais.
Será então a isto que devemos chamar “ O MUNDO CÃO? “
A. Bento
Entendo que poderia ser muito mais abrangente, ter mais participações, para não dar a ideia de se tornar um blog restringido a uma família dispersa. Afinal, os comentários, sejam eles positivos ou não, podem ser uma forma de incentivar, a que cada um terá a oportunidade de dizer o que sabe ou pensa, sobre determinada matéria, independentemente de ser natural ou não da Aldeia.
Por aqui também se percebe as dificuldades. Muitas vezes ouvimos “queixas” da falta de participação em determinadas situações, é isto mesmo, existe um certo conformismo, falta de participação, e sobretudo muito comodismo, é verdade.
Reparemos só nesta situação: Falou-se muito da URCA e professores, foi dado relevo ao trabalho dos monitores de atletismo, até por vir publicado na Imprensa Regional, apenas ouve um comentário de incentivo ao trabalho desenvolvido, depois vamos encontrar naquele diz que disse dezanove comentários, tudo bem, cada um tem a sua ideia, mas despender tempo para nada se aproveitar, não compensa o esforço.
Não tendo nada a ver com a Abrunheira, gostava de terminar e deixar esta questão, assistimos ontem na televisão à inauguração de um estabelecimento com vestuário de uma conceituada marca, só para canídeos, (macho e fêmea) ouvimos depois uma cliente dizer, que gastava trinta euros para a vestimenta do cão com mais facilidade do que para ela própria, o cão, (não restam dúvidas que é o melhor amigo do homem, quem os tem deve trata-los com respeito), mas, por momentos fiquei com a sensação de estar a viver no Mónaco, porque em Portugal ainda existe muita gente a recorrer ao banco alimentar, a serem agredidos e abandonado nos hospitais.
Será então a isto que devemos chamar “ O MUNDO CÃO? “
A. Bento
Obrigado, amigo Bento. Eu própria já mev questionei sobre o porquê de só existirem comentários em quantidade nos artigos relacionados com a Urca, mas ainda não consegui encontrar respostas.
Aldeã
Mais obras.............
Do amigo Saloio recebi esta informação:
"Estimada Aldeã,
Não sei se já viu que andam a fazer umas obras à entrada da Abrunheira mas ainda não se percebeu muito bem o que é mas em princípio parece que alguém andava preocupado em poder servir a padaria com mais uns estacionamentos, vamos a ver o que sai disto tudo.
entrada da Abrunheira
Rua António Vieira Espero que seja desta que o paragem das carreiras que vão para Mem Martins e Sintra acabem no sítio onde estão porque até tenho medo de lá atravessar e esperar que a camioneta chegue então quando chove é uma desgraça.
E para provar a segurança até junto uma fotografia que hoje tirei por acaso e apanhou um motociclista a ultrapassar em cima da passadeira e em zona de traço contínuo. Além disso o restaurante não tem obrigação de servir de resguardo da paragem.
Vamos lá a ver como serão as obras e a quem devemos dar os parabéns.
Cumprimentos e longa vida
Saloio"
Sintractiva1
Amigos, o blog sintractiva desapareceu na passada 5ª ou 6ª feira.
Hoje em sua substituição surge o sintractiva1.blogspot.com cujo link está disponivel neste blog.
Segundo uma pequena introdução no novo blog este não será definitivo, estando outro mais completo em construção.
"Estimados visitantes,
Devido a uma intervenção informática inadequada, a que somos alheios, o Blog original do sintrActiva foi eliminado.Para colmatar a sua falta, dá-se vida transitória, a este, para assegurar comunicação pública, elementar. No que se refere ao SintraDanceS, membro do Grupo sintrActiva, deixamos os contactos, de seguida, e esperamos brevemente estar na net com "sítio" próprio, para além, naturalmente do do sintrActiva.
Como o acidente do Blog, nada tem a ver com o funcionamente perfeito das Escolas SintraDanceS, continuamos a diponibilizar-lhe aulas de:
- Danças de Salão, Latinas e Outras
- Danças Orientais
- Hip Hop
- Salsa
- Tango Argentino (em final de colecção de inscrições, para arranque em breve)
- Danças de Salão, Latinas e Outras
- Danças Orientais
- Hip Hop
- Salsa
- Tango Argentino (em final de colecção de inscrições, para arranque em breve)
Bem hajam pela compreensão.
José Serra
Tel - 219152866
TM - 936070234"
informação retirada do sintractiva1.blogspot.com
Resumo Fim de Semana Sintradances
19 de Janeiro de 2008 foi (mais um) dia grande para o SintraDanceS, por duas razões:
11H30 - ESPECTÁCULO NA SECUNDÁRIA DE MEM MARTINSCom uma plateia muito jovem, levava um certo receio que nos olhassem como "velhadas" e nos mimassem com assobios e desatenções. "Mea culpa" pelo mau juízo! Aplaudiram com entusiasmo a Salsa, e depois a Valsa, o Tango (risinhos marotos quando ouviram anunciar o Tango...), o Chá-Chá-Chá e a Rumba; com o Paso Doble sincronizado - em estreia, diga-se - vibraram e escolheram como a mais apreciada.Parabéns a todos os participantes, de que realço, hoje, os Alunos da Turma 1A, na sua estreia pública em estilos latinos.
20H00 - JANTAR DE BOM ANO SINTRADANCES - 85 Convivas encheram o Restaurante... se tivessem aparecido os 5 que, por circunstâcias várias, se viram forçados a faltar, queria ver onde se meteriam!!!Tom de festa, comida farta e genericamente saborosa, convívio alegre a amistoso, foram ambiente ideal para a entrega de Diplomas de Acesso a Nível 2 e a Nível 3, entre palmas e elogios, a 13 Alunos que tinham completado provas, com sucesso.Sorteio da medalha oferecida pela Sociedade Filarmónica de Almoçageme, entre os participantes, na sua Festa de 1 de Dezembro passado, escolheu Aluna ausente, por doença.
Algumas lembranças distribuídas e a surpresa final: a apresentação pública e explicação pormenorizada do logotipo do SintraDanceS, trabalho gracioso e de qualidade, de José Teixeira, criativo premiado e de nomeada, no campo da medalhística, filatelia e escultura.
Guardamos a sua estreia para o futuro "sítio" do SintraDanceS. Para gente de dança, tinha de seguir-se o Baile: participado em "muito breve" convívio até às 3 e muito da manhã, porque, quando se dança, o tempo passa depressa.
E não se esqueçam do lema da Família SintraDanceS: Riam muito, Dancem muito e Bebam muita Água.
Em breve teremos um Blog SintraDanceS, com surpresas e prémios.
11H30 - ESPECTÁCULO NA SECUNDÁRIA DE MEM MARTINSCom uma plateia muito jovem, levava um certo receio que nos olhassem como "velhadas" e nos mimassem com assobios e desatenções. "Mea culpa" pelo mau juízo! Aplaudiram com entusiasmo a Salsa, e depois a Valsa, o Tango (risinhos marotos quando ouviram anunciar o Tango...), o Chá-Chá-Chá e a Rumba; com o Paso Doble sincronizado - em estreia, diga-se - vibraram e escolheram como a mais apreciada.Parabéns a todos os participantes, de que realço, hoje, os Alunos da Turma 1A, na sua estreia pública em estilos latinos.
20H00 - JANTAR DE BOM ANO SINTRADANCES - 85 Convivas encheram o Restaurante... se tivessem aparecido os 5 que, por circunstâcias várias, se viram forçados a faltar, queria ver onde se meteriam!!!Tom de festa, comida farta e genericamente saborosa, convívio alegre a amistoso, foram ambiente ideal para a entrega de Diplomas de Acesso a Nível 2 e a Nível 3, entre palmas e elogios, a 13 Alunos que tinham completado provas, com sucesso.Sorteio da medalha oferecida pela Sociedade Filarmónica de Almoçageme, entre os participantes, na sua Festa de 1 de Dezembro passado, escolheu Aluna ausente, por doença.
Algumas lembranças distribuídas e a surpresa final: a apresentação pública e explicação pormenorizada do logotipo do SintraDanceS, trabalho gracioso e de qualidade, de José Teixeira, criativo premiado e de nomeada, no campo da medalhística, filatelia e escultura.
Guardamos a sua estreia para o futuro "sítio" do SintraDanceS. Para gente de dança, tinha de seguir-se o Baile: participado em "muito breve" convívio até às 3 e muito da manhã, porque, quando se dança, o tempo passa depressa.
E não se esqueçam do lema da Família SintraDanceS: Riam muito, Dancem muito e Bebam muita Água.
Em breve teremos um Blog SintraDanceS, com surpresas e prémios.
Aero/step/local - URCA
Aero/Step/Local
(Treino Funcional Integrado)
Horário:
Segunda(Aero/Local) 21h - 21h50m
Quarta(Localizada c/treino funcional) 20h30m - 21h20m
Sexta(Step/Local)21h - 21h50m
Estas modalidades não escolhem idades nem sexo embora seja aconselhavél consultar um médico antes de começar a treinar e informar o intrutor/a se tiver algum problema de saúde ou específico, pois o exercício é saudavél quando praticado com controlo e segurança. Na sala o treino é sempre adequado ao nível de "população" que se tenha, até mesmo grávidas, se forem seguidas e vigiadas (temos 1), Qualquer dúvida são sempre esclarecidas dentro da sala de "aula" Aeróbica - Prática de exercícios coreografados ou estilo livre de ginástica rítmica e de dança ao som de um estilo musical dinâmico.
Step - Prática de exercícios com constantes movimentações dos músculos dos membros inferiores por ser praticada numa plataforma semelhante a um degrau, em ritmos mais ou menos compassados, os exercícios podem obedecer a uma coreografia praticada também ao som de um género musical que torna a sua prática mais agradável. Localizada/tonificação muscular - Nesta aula trabalham-se os principais grupos musculares. Usam-se materiais como elásticos, pesos, bolas, etc... Treino funcional integrado - Este tipo de treino con exercícios funcionais tem como objectivo prepará-lo e condicioná-lo para uma melhor "performance" na sua actividade profissional e tarefas do dia-a-dia. Melhora também o equilíbrio e a coordenação muscular e também postura corporal...
Step - Prática de exercícios com constantes movimentações dos músculos dos membros inferiores por ser praticada numa plataforma semelhante a um degrau, em ritmos mais ou menos compassados, os exercícios podem obedecer a uma coreografia praticada também ao som de um género musical que torna a sua prática mais agradável. Localizada/tonificação muscular - Nesta aula trabalham-se os principais grupos musculares. Usam-se materiais como elásticos, pesos, bolas, etc... Treino funcional integrado - Este tipo de treino con exercícios funcionais tem como objectivo prepará-lo e condicioná-lo para uma melhor "performance" na sua actividade profissional e tarefas do dia-a-dia. Melhora também o equilíbrio e a coordenação muscular e também postura corporal...
Alda
domingo, 20 de janeiro de 2008
Afinal existe muito mais gente atenta na Abrunheira. Mais um colaborador que fala dos problemas da NOSSA TERRA.
"O progresso tem preços elevados, e a Abrunheira sabe bem isso, no entanto existem medidas que visam proteger as populações daquilo que chamamos descaracterização do espaço, do lugar ou do sitio, o que nem sempre é cumprido, porque o vil metal é superior, cilindra tudo e todos, como sabemos e observamos quase diariamente nos atropelos que a nossa pequena aldeia sofre, não estamos a falar de clandestinos, (AUGIS) mas o que deixa qualquer mortal boquiaberto, é a forma de rodear estas situações, quando toda a gente sabe que a aldeia está a rebentar pelas costuras, as infra estruturas são inadequadas para a população, o transito é uma calamidade, mas teimosamente continua-se a construir sobre qualquer forma, de qualquer maneira, e depois logicamente vamos encontrar por exemplo os postes de iluminação colocados nas varandas, não aparece o parque para o estacionamento dos residentes, porque os prédios foram implantados no passeio, estaciona-se dos dois lados da rua, e por cima dos passeios, no meio circula uma bicicleta, mas depois quando se detecta que tudo está mal, muito sorrateiramente, retiram-se os postes e colocam-se na porta do vizinho e este que se aguente, tivemos a prova disto na Rua do Beco da Saudade, está lá para quem quiser ver, resultado, no passeio antigo já não passa uma cadeira de rodas, os invisuais vão ás cabeçadas aos postes, os obesos nem pensar que não podiam lá passar, eles também não moram por ali, dai não se ralarem muito, assim vai acontecendo, assim desaparece o Nº. 19 da Avenida do MFA (o Casal dos Icos) assim se chamava a propriedade da D. Maria Luísa, uma construção com alguma traça e história, actualmente nos seus 63 anos de existência, não conseguiu sobreviver há ganância do lucro fácil, hoje chama-se urbanização do Casal da Portela, e promete fazer 13 fogos (3 T1, 2 T2 e 8 T3), destinado a habitação, com um piso abaixo da soleira, dois pisos acima da soleira, eu pessoalmente não vou acreditar, porque a estrutura como de costume vai engravidar, como não é permitido a interrupção da gravidez, nem mesmo evocando um caso de violação, então aí sim, irá aparecer mais um aborto, cuja culpa irá morrer solteira, como de costume em casos desta natureza. É isto sem duvida alguma, aquilo a que se chama o preço do progresso.
Já dizia o Pinheiro de Azevedo; é só fumaça, o povo é sereno."
Já dizia o Pinheiro de Azevedo; é só fumaça, o povo é sereno."
Geraldo
Obrigado Geraldo e continue a enviar notícias.
Acidente em comemoração da electificação da linha de Sintra
Aquilo aqui proposto para a tarde de sábado, que até poderia ser engraçado, esteve prestes a acabar da pior maneira, é verdade, porque aconteceu o inesperado.
A chegada triunfal do comboio que inaugurou a linha de Sintra em 1958, não tinha os preparativos ajustados para a sua dimensão, ao entrar na estação, a composição arrastou consigo uma plataforma colocada na gare, destinada aos deficientes. Talvez por estar mais saliente para este tipo de composição, provocando pelo menos um ferido com alguma gravidade, entre a multidão que esperava entusiasticamente pela sua chegada, o ferido foi rapidamente socorrido pelos Bombeiros Voluntários de Sintra. Poderia ter sido muito pior, se a composição tivesse chegado à hora prevista (como era sábado o tráfego era pouco, chegou adiantado) mas, o Português tem sempre sorte. Gerou-se então alguma confusão, mas a festa, mesmo continuando perdeu algum brilho e entusiasmo, como é natural nestas situações.
As fotografias dão uma ideia muito ligeira do que se passou.
A chegada triunfal do comboio que inaugurou a linha de Sintra em 1958, não tinha os preparativos ajustados para a sua dimensão, ao entrar na estação, a composição arrastou consigo uma plataforma colocada na gare, destinada aos deficientes. Talvez por estar mais saliente para este tipo de composição, provocando pelo menos um ferido com alguma gravidade, entre a multidão que esperava entusiasticamente pela sua chegada, o ferido foi rapidamente socorrido pelos Bombeiros Voluntários de Sintra. Poderia ter sido muito pior, se a composição tivesse chegado à hora prevista (como era sábado o tráfego era pouco, chegou adiantado) mas, o Português tem sempre sorte. Gerou-se então alguma confusão, mas a festa, mesmo continuando perdeu algum brilho e entusiasmo, como é natural nestas situações.
As fotografias dão uma ideia muito ligeira do que se passou.
Mais noticias em:
/www.sintravox.com
Avaria e .....
Queridos amigos, devido a uma pequena avaria (já solucionada) no meu computador, não me foi possível na postagem anterior colocar as fotografias a ilustrar.
Mas vou agora mostrar.
O ínicio "do fim" do Casal dos Icos 26/12/2007
Já era Fotos gentilmente cedidas por A. Bento
Relativamente aos e-mails que recebi durante o dia de ontem, serão colocados de imediato.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
O Casarão ou Casal dos Icos
Há uns dias atrás o amigo Silvestre enviou um e-mail, não foi de imediato publicado, porque estávamos a tentar completar a informação, mas infelizmente pouco conseguimos saber.
"Entrando ontem, ao fim do dia na Abrunheira pelo lado da Padaria, pareceu-me faltar qualquer coisa ao fundo, entre a R. do Forno e o seguimento da MFA, em frente ao talho.
Conforme me fui aproximando, confirmei a suspeita... faltava mesmo qualquer coisa, e de que maneira. É verdade, o "Casarão" estava no chão.
O "Casarão" era uma referência da minha infância/pré-juventude (7/12 anos). Nos princípios/meados anos 60, os proprietários daquela casa, que viviam em Lisboa, vinham cá nas férias escolares incluindo as grandes do verão. Dos filhos que tinham, havia um rapaz um pouco mais velho que eu, que não lembro o nome, e uma rapariga que se chamava Luíza e que todos tratavamos por Luizinha. Quando eles chegavam era uma festa, porque tinham bicicletas, e os mais variados brinquedos e jogos. Eu e alguns Putos da minha idade passavamos lá os dias, e como eles eram meninos de Lisboa e tinham tudo o que nós não tinhamos, eram assim como se fossem... seres doutro planeta.
A Luizinha e o Irmão, e visto agora à distância duma vida, eram porreiros e tratavam-nos como iguais. Tenho pena de nunca mais ter tido contacto com eles. Cada vez que ali passava, era como se eles lá tivessem, e... agora, até isso vai desaparecer... tudo desaparece quando chega a hora....só ficam as recordações..."
Conforme me fui aproximando, confirmei a suspeita... faltava mesmo qualquer coisa, e de que maneira. É verdade, o "Casarão" estava no chão.
O "Casarão" era uma referência da minha infância/pré-juventude (7/12 anos). Nos princípios/meados anos 60, os proprietários daquela casa, que viviam em Lisboa, vinham cá nas férias escolares incluindo as grandes do verão. Dos filhos que tinham, havia um rapaz um pouco mais velho que eu, que não lembro o nome, e uma rapariga que se chamava Luíza e que todos tratavamos por Luizinha. Quando eles chegavam era uma festa, porque tinham bicicletas, e os mais variados brinquedos e jogos. Eu e alguns Putos da minha idade passavamos lá os dias, e como eles eram meninos de Lisboa e tinham tudo o que nós não tinhamos, eram assim como se fossem... seres doutro planeta.
A Luizinha e o Irmão, e visto agora à distância duma vida, eram porreiros e tratavam-nos como iguais. Tenho pena de nunca mais ter tido contacto com eles. Cada vez que ali passava, era como se eles lá tivessem, e... agora, até isso vai desaparecer... tudo desaparece quando chega a hora....só ficam as recordações..."
Pois é, o Casal dos Icos foi construido à cerca de 64 anos, um dos primeiros grandes casarões da Abrunheira servia de habitação de verão a uns senhores de Lisboa.
Já há alguns anos que se encontrava em completo estado de abandono, chegando a albergar alguns sem abrigo. Foi vendido e então, o casarão em apenas duas horas do dia 26 de Dezembro de 2007, foi abaixo, deixando muitas saudades a todos aqueles a quem este espaço traz recordações, realmente existe ali um vazio.
Parece que no seu lugar vão surgir duas vivendas e um prédio de 2 andares.
Muito sinceramente não consigo perceber porque este tipo de construções não é salvaguardada, afinal trata-se de uma construção antiga e talvez um marco para as gentes da Abrunheira. Enfim!!!
Mas isto não é tudo, ainda fico mais admirada com a facilidade que o construtor destrói jardins públicos. É isso mesmo!! Na Rua Ferreira de Castro existem uns prédios e nas suas traseiras foi construido um jardim, na zona lateral, de acesso às garagens, a ladear a estrada foi também construído um jardim, junto ao muro do Casal dos Icos. Ora este pequeno jardim acabou de ficar completamente destruido, em cima das flores foi colocado todo o ferro que irá ser utiliuzado na cofragem da obra, ainda mais, foi colocado junto ao lancil do passeio a vedação da obra. Fácilmente se conclui que este senhor está a tomar como seu terrenos públicos. Isto ao que parece com a conivência da Junta de Freguesia. Inacreditável mesmo.
Estamos na Abrunheira, uma terra da freguesia de S. Pedro de Penaferrim onde nada se faz, mas tudo se destrói.
Pedido de desculpas
Amigos colaboradores do blog, antes de mais quer pedir as minhas desculpas públicas ao amigo Afonso pela não publicação do artigo que me enviou.
Passo a explicar, o Afonso enviou um artigo, umas semanas atrás, que por lapso não publiquei, tal como já lhe expliquei não houve qualquer intenção para esse facto. Simplesmente como recebi algumas no mesmo dia e não costumo publicar logo tudo no mesmo dia, esta passou em branco.
O mesmo já aconteceu com o Frederico e com a Paula.
Por isso, vos peço um pequeno favor, quando enviarem alguma noticia e a mesma não seja publicada dentro de dois ou três dias enviem-me um alerta.
Não pretendo excluir nada do que me é enviado, pois se o fazem é porque certamente é importante.
Neste momento e depois de conversar com o Afonso, decidimos não publicar a sua noticia porque já não fazia sentido
A todos os colaboradores e visitantes peço desculpa.
Aldeã
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Viagem Histórica do 1º comboio eléctrico
A Câmara Municipal de Sintra desafia a população a recuar 50 anos na História e reviver a viagem inaugural do primeiro comboio eléctrico da linha de Sintra. Os interessados deverão comparecer no dia 19, às 16h, na estação de comboios de Sintra e dar as boas-vindas ao comboio histórico que parte nesse dia, às 15h, de Alcântara Terra rumo a Sintra.A bordo do comboio histórico vão estar diversas individualidades e, a partir do Cacém, irá actuar o Rancho Folclórico de D. Maria. Na chegada a Sintra, para a qual é feito um convite aberto à população e prevista para as 16h, irá actuar a Banda filarmónica de Pêro Pinheiro.A ideia é comemorar os 50 anos da electrificação da Linha de Sintra. Recorde-se que a construção da linha de caminho-de-ferro de Sintra foi decidida em 1882 e oficialmente inaugurada em 1887. Integrada na linha do Oeste, com desvio para Sintra desde o Cacém, a Linha de Sintra começou a ser construída em 1883. Em 1957, procedeu-se à electrificação da linha, inaugurada em 28 de Abril do mesmo ano.
Jornal Cidadeviva
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Sugestões
Para quem gosta de ler, deixo duas sugestões espectaculares, que relatam a esperiência de uma professora com uma criança a necessitar de cuidados educativos especiais.
"Era uma criança de seis anos insociável, violenta, perdida num mundo de raiva e sofrimento... até encontrar uma jovem e brilhante professora.
Esta é a história verídica e comovente da relação entre uma professora que ensina crianças com dificuldades mentais e emocionais e a sua aluna, Sheila, de seis anos, abandonada por uma mãe adolescente e que até então apenas conheceu um mundo onde foi severamente maltratada e abusada. Relatada pela própria professora, Torey Hayden, é uma história inspiradora, que nos mostra que só uma fé inabalável e um amor sem condições são capazes de chegar ao coração de uma criança aparentemente inacessível. Considerada uma ameaça que nenhum pai nem nenhum professor querem por perto de outras crianças, Sheila dá entrada na sala de Torey, onde ficam as crianças que não se integram noutro lugar. É o princípio de uma relação que irá gerar fortes laços de afecto entre ambas, e o início de uma batalha duramente travada para esta criança desabrochar para uma vida nova de descobertas e alegria. Desde a sua publicaçã o, em 1980, o livro já vendeu 8 500 000 exemplares no Reino Unido e foi traduzido em 27 línguas, tendo sido um bestseller em vários países."
Esta é a história verídica e comovente da relação entre uma professora que ensina crianças com dificuldades mentais e emocionais e a sua aluna, Sheila, de seis anos, abandonada por uma mãe adolescente e que até então apenas conheceu um mundo onde foi severamente maltratada e abusada. Relatada pela própria professora, Torey Hayden, é uma história inspiradora, que nos mostra que só uma fé inabalável e um amor sem condições são capazes de chegar ao coração de uma criança aparentemente inacessível. Considerada uma ameaça que nenhum pai nem nenhum professor querem por perto de outras crianças, Sheila dá entrada na sala de Torey, onde ficam as crianças que não se integram noutro lugar. É o princípio de uma relação que irá gerar fortes laços de afecto entre ambas, e o início de uma batalha duramente travada para esta criança desabrochar para uma vida nova de descobertas e alegria. Desde a sua publicaçã o, em 1980, o livro já vendeu 8 500 000 exemplares no Reino Unido e foi traduzido em 27 línguas, tendo sido um bestseller em vários países."
"Após ter figurado semanas consecutivas nas tabelas de livros mais vendidos em Portugal, A Criança Que Não Queria Falar é alvo de uma continuação. Com 8 500 000 exemplares vendidos no Reino Unido relativos ao primeiro livro, traça a história verídica de uma criança vítima de abusos que deixou de comunicar com o mundo. Neste segundo volume, encontramos Sheila já com treze anos e a professora que a ajudou na altura a lidar com o seu bloqueio. Inicialmente a adolescente mal se recorda da professora mas lentamente as memórias vêm à superfície reavivando sentimentos hostis como o abandono, insegurança e experiências traumáticas. Apesar de ser um relato com contornos negros, traz-nos surpreendentemente uma versão vencedora de coragem e perseverança. Inicialmente a autora não quis escrever a sequela, mas contrariamente às expectativas e num tributo a Sheila publicou a continuação de uma história de vida comovente."
Críticas de imprensa
Críticas de imprensa
«São retratados medos universais e a incapacidade para expressar manifestações de dor». Washington Post Book World
«A escrita emotiva de Hayden revela o poder do amor». Topeka Capital-Journal
«O mundo precisa de mais pessoas como Torey Hayden». Boston Globe
Temas
Temas
Sintra a Todo o Vapor
Para quem não tem planos para o fim de semana, deixo uma sugestão interessante, que retirei do Jornal da Região.
No próximo sábado, viagem
desde Alcântara-Terra assinala os 50 anos de electrificação da linha de Sintra.
Para assinalar os 120 anos da Linha de Sintra e, em particular, os 50 anos da sua electrificação, a Câmara de Sintra e o clube de Entusiastas do Caminho de Ferro (CEC) vão promover, no próximosábado, uma viagem de comboio histórica entra as estações de Alcântara-Terra e Sintra. A iniciativa vai encerrar a exposição patente desde Novembro, na Biblioteca Municipal de Sintras, onde são revelados alguns factores históricos e desvendados objectos que integram o extenso espólio do CEC.
15h00 - Partida da Gare de Alcântara-Terra rumo a Sintra, com a actuação a bordo do grupo folclórico "Os Camponeses de D.Maria.
16h00 - Chegada à Estação de Sintra do comboio histórico e actuação da banda Filarmónica e Recreativa de Pero Pinheiro.
Jornal da Região , Edição 111 de 15 a 21 Janeiro 2008
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Jantar de Bom Ano SIntradanceS
Dizem que há crise! Dizem que as pessoas andam deprimidas!Se dizem é porque não são pessoas da Família SintraDanceS, onde se vive um saudável ambiente de convívio, onde se cultiva a alegria e onde se dança por gosto.Continuámos a crescer e é para festejar e agradecer a todos os que têm contribuído para isso e para nos desejarmos mutuamente um Bom Ano de 2008, que proponho, a todos, a realização de um JANTAR CONVÍVIO DE BOM ANO, no Pratinho Transmontano, dia 19 de Janeiro de 2008.
Concentração no Salão da URCA, até às 19H20. Atribuição de lugares, às 19H35. Início da refeição às 20H00, em ponto.
Custo - 8,00 € por pessoa, a liquidar no acto de Inscrição.
Convívio Final - Propõe-se que todo o Grupo se desloque, de seguida, para o Teatro da Luz, onde haverá baile de Danças de Salão, Latinas e Outras. Custo especial SDS – 5,00 €, a cargo de cada participante, com direito a consumo até esse valor.Nota: Participar no jantar, não obriga a ir ao Teatro da Luz;
Retirado do sintractiva.blogspot.com
Atletismo
Ainda nenhum professor aceitou o desafio de mostrar neste blog a sua actividade, mas o habitante atento envia esta missiva de parabéns.
"Certamente passa despercebido a muita gente, o trabalho desenvolvido por este jovem casal, que dedica muitas horas do seu descanso, em prol da comunidade, desafiando alguns jovens a dedicarem-se a uma actividade muito salutar, como diz o jornal, alma sã, em corpo são, e é bem verdade, esta terra bem precisa de alguém, que saiba encaminhar os seus jovens na pratica do desporto e não só.
Penso que não deve ser uma tarefa muito fácil, por isso mesmo, pessoalmente como habitante, quero expressar aqui os meus parabéns ao Deolindo e Helena pelo excelente trabalho desenvolvido, a muita dedicação, sobretudo no concretizar das ideias projectadas, na manutenção e no acompanhamento dos mais jovens e não só, porque também eles merecem um elogio muito especial pelo o esforço já demonstrado, na assiduidade e espírito de equipa.
De salientar, que esta equipa de atletismo pela maneira como se apresenta, deve ser realmente a única equipa que representa as cores e o emblema da URCA.
Mais uma vez parabéns Deolindo e Helena, continuem.
Junto o recorte do jornal que noticiou este facto na altura certa, ainda não havia o blog, de qualquer forma aqui fica para quem não viu, o que é o verdadeiro amor à camisola."
A: Bento
Penso que não deve ser uma tarefa muito fácil, por isso mesmo, pessoalmente como habitante, quero expressar aqui os meus parabéns ao Deolindo e Helena pelo excelente trabalho desenvolvido, a muita dedicação, sobretudo no concretizar das ideias projectadas, na manutenção e no acompanhamento dos mais jovens e não só, porque também eles merecem um elogio muito especial pelo o esforço já demonstrado, na assiduidade e espírito de equipa.
De salientar, que esta equipa de atletismo pela maneira como se apresenta, deve ser realmente a única equipa que representa as cores e o emblema da URCA.
Mais uma vez parabéns Deolindo e Helena, continuem.
Junto o recorte do jornal que noticiou este facto na altura certa, ainda não havia o blog, de qualquer forma aqui fica para quem não viu, o que é o verdadeiro amor à camisola."
A: Bento
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Desafio
Com o objectivo de se acabar com certos comentários sobre a Urca, lanço aqui um desafio a todos os professores ou até mesmo alunos.
Temos lido algumas coisas sobre a Urca de antigamente, principalmente iniciativas (como o teatro, futebol a brincar, cinema etc), infelizmente o que lemos da actualidade é só com um único objectivo, desacreditar a colectividade, então aos professores que eu imagino leêm este blog eu peço,enviem noticias sobre a vossa actividade, podem começar por divulgar horários, juntem algumas fotos que concerteza já alguém tirou. Falem da vossa actividade e dos benefícios que ela trás para a saúde de quem a pratica, etc.
Já aqui divulguei algumas actividades do Sintradances, que vinha mencionado em jornais regionais, mas isto foi por íniciativa própria.
Mais recentemente recebi outra informação através do Prof. José Serra. Enviem as vossas.
Conto convosco.
Aldeã
Abrunheira - Famosa à nossa medida
Não me consigo habituar com o vazio em vez do casarão em frente ao talho. Cada vez que ali passo tenho a sensação de estar noutro lado qualquer, e não na Abrunheira.
A nossa Terra é famosa à nossa medida. Acabei à bocado de ver aquela série da RTP “Conta-me como foi” que é gravada ali na antiga “Edipim”, ao pé dos laboratórios JABA, como também em tempos foi gravada a primeira telenovela Portuguesa “Vila Faia”, e onde o Herman José também já gravou há uns anos, um dos seus programas ainda na RTP, salvo erro era os “Parabéns”. Quando a Vila Faia foi gravada, ainda houve figurantes aqui da Abrunheira, e na época era um acontecimento importante para a Terra. Quanto à série “Conta-me como Foi”, faz-me recuar aqueles anos e acho que está interessante. Haverá muita gente que ficará admirada com alguns diálogos e com alguns acontecimentos relatados, mas, o que é certo, é que está muito verdadeira.
Continuando nas referências à nossa Abrunheira, ontem também tive uma surpresa muito agradável. Fui dar a minha habitual voltinha de fim de semana à FNAC, deitando o olho às novidades literárias, pegando nos traduzidos a “Expiação” de Ian Mcewan que vai chegar também em filme, e nos Lusófonos o do nosso Miguel Barbosa “O Grito de Silêncio Ferido”. Como já verifiquei antes noutras obras, esta também tem a biografia do autor indicando a listagem dos títulos com todas as anotações importantes, como datas de traduções e, no caso de peças de teatro, as representações, onde e quando. Ora o nosso Miguel Barbosa escreveu algumas e entre elas, a bem conhecida dos Abrunhenses da minha geração, “O Palheiro”. Pois bem, a esse propósito diz assim: “Em 1972, O Palheiro, com encenação de Fernando Muralha, é apresentado pelo grupo Universitário Luís de Queiróz, da Faculdade de Economia de Piracicaba, Brasil. (Depois de muitas representações, em vários países, e para além de 1975) …… O Palheiro é representado pelos grupos: Sociedade Recreativa e Dramática Eborense, Casa do Povo de Cabrela, Grupo de Teatro Amador do Casino Afifense e pelo GITU-GRUPO DE INTERVENÇÃO TEATRAL DA URCA (ABRUNHEIRA), SINTRA……”. (as maiúsculas são de minha responsabilidade) É verdade, consta na Biografia dum dos mais significativos escritores Portugueses da actualidade, o trabalho sério levado a cabo pelo Grupo de Teatro da URCA. Sinto-me duplamente orgulhoso, por ser filho da Terra e por ter participado neste acontecimento, que foi, do ponto de vista cultural, uma época muito rica na Abrunheira.
A nossa Terra é famosa à nossa medida. Acabei à bocado de ver aquela série da RTP “Conta-me como foi” que é gravada ali na antiga “Edipim”, ao pé dos laboratórios JABA, como também em tempos foi gravada a primeira telenovela Portuguesa “Vila Faia”, e onde o Herman José também já gravou há uns anos, um dos seus programas ainda na RTP, salvo erro era os “Parabéns”. Quando a Vila Faia foi gravada, ainda houve figurantes aqui da Abrunheira, e na época era um acontecimento importante para a Terra. Quanto à série “Conta-me como Foi”, faz-me recuar aqueles anos e acho que está interessante. Haverá muita gente que ficará admirada com alguns diálogos e com alguns acontecimentos relatados, mas, o que é certo, é que está muito verdadeira.
Continuando nas referências à nossa Abrunheira, ontem também tive uma surpresa muito agradável. Fui dar a minha habitual voltinha de fim de semana à FNAC, deitando o olho às novidades literárias, pegando nos traduzidos a “Expiação” de Ian Mcewan que vai chegar também em filme, e nos Lusófonos o do nosso Miguel Barbosa “O Grito de Silêncio Ferido”. Como já verifiquei antes noutras obras, esta também tem a biografia do autor indicando a listagem dos títulos com todas as anotações importantes, como datas de traduções e, no caso de peças de teatro, as representações, onde e quando. Ora o nosso Miguel Barbosa escreveu algumas e entre elas, a bem conhecida dos Abrunhenses da minha geração, “O Palheiro”. Pois bem, a esse propósito diz assim: “Em 1972, O Palheiro, com encenação de Fernando Muralha, é apresentado pelo grupo Universitário Luís de Queiróz, da Faculdade de Economia de Piracicaba, Brasil. (Depois de muitas representações, em vários países, e para além de 1975) …… O Palheiro é representado pelos grupos: Sociedade Recreativa e Dramática Eborense, Casa do Povo de Cabrela, Grupo de Teatro Amador do Casino Afifense e pelo GITU-GRUPO DE INTERVENÇÃO TEATRAL DA URCA (ABRUNHEIRA), SINTRA……”. (as maiúsculas são de minha responsabilidade) É verdade, consta na Biografia dum dos mais significativos escritores Portugueses da actualidade, o trabalho sério levado a cabo pelo Grupo de Teatro da URCA. Sinto-me duplamente orgulhoso, por ser filho da Terra e por ter participado neste acontecimento, que foi, do ponto de vista cultural, uma época muito rica na Abrunheira.
Janeiro de 2008 – (Mês do trigésimo terceiro aniversário da fundação da URCA)
Silvestre Félix
Silvestre Félix
Notícia Correio Manhã 14/01/2008
Sintra Anomalias
Os Serviços Municipalizados de Sintra informam que amanhã podem ocorrer anomalias no abastecimento de água, das o9h00 às 15h00, nas zonas da Abrunheira e respectiva área industrial até à rotunda da Rodio. A suspensão de abastecimento deve-se a obras na rede pública local.
Os Serviços Municipalizados de Sintra informam que amanhã podem ocorrer anomalias no abastecimento de água, das o9h00 às 15h00, nas zonas da Abrunheira e respectiva área industrial até à rotunda da Rodio. A suspensão de abastecimento deve-se a obras na rede pública local.
Novamente Urca
Muito sinceramente, fico admirada, que com tantas postagens neste blog, as que merecem mais comentários, são aquelas onde se fala da Urca. Será que as pessoas querem alguma coisa em concreto e não conseguem explicar o quê?
Os outros assuntos focados não têm qualquer interesse?
Sobre o assunto Urca recebi um e-mail, bastante pertinente e que passo a publicar.
Os outros assuntos focados não têm qualquer interesse?
Sobre o assunto Urca recebi um e-mail, bastante pertinente e que passo a publicar.
"Aldeã, eu sou o A. Bento, se me permite, não estando nada interessado neste tema, gostaria só de deixar aqui um desabafo, que pode começar assim;
-Aquilo que o “licas” a “maria” a “mina” e todos os intervenientes que eu não sei quem são, (e falo só para os que não aplicam o seu verdadeiro nome), também pouca importância tem, mas já deu para perceber algumas flutuações de raciocínio, ou por falta de conhecimento, ou com muito interesse na defesa da causa, ou dos amigos que não lhe fornecem a informação completa e no tempo certo, depois mistura os pés pelas mãos, só vou dar este exemplo, a “maria” (que também é “tina”) dizia no dia 9 no comentário assim: “A realidade é que as pessoas que praticam actividades na URCA pagam quotas, mas se pagam todas só a Instituição o saberá.” Depois faz uma pergunta em jeito de afirmação assim:
-“Já agora quem disse que a URCA não tem dinheiro?”
Ainda a “maria” (que também é tina) diz assim no dia 10:
-“Quanto ás quotas provavelmente terá razão.”
No dia 11 já diz outra coisa. Bem, afinal como é que ficamos? A “maria” (que também é tina) está informada dos dinheiros da URCA pelo que diz, mas curiosamente eu sou o sócio nº. 46, que sempre paguei as minhas quotas, que frequento todas as Assembleias, já lá vão três anos e ainda não vi a apresentação de quaisquer contas para aprovação, por isso desconheço como sócio e admiro-me daquilo que diz a “maria” (que também é tina) e também bem informada.
Vejamos, quando se fala em 300 pessoas qualquer pessoa que se interesse no bem estar da colectividade raciocina assim, esta quantidade de gente pagará no mínimo 20€, se o negócio for dos professores, vamos pensar que dão 10€ para água luz e limpeza, ora isto quer dizer que a colectividade tem garantido mensalmente 300X10€ = 3.000€ X 11 meses = 33.000€, depois partindo do principio como foi dito, temos 300 sócios X 0,50€ = 150€ X 12 meses = 1.800€ que nos vai dar um total de 34.800€, seria isto respeitante a actividades, certo? Mesmo sabendo que no atletismo ninguém paga 20€ mas certamente serão sócios.
Provavelmente haverá alguém com conhecimentos, para dar os esclarecimentos no local certo, o resto é só para trazer desconfiança e mau estar, porque pouco interesse tem.
Tudo isto começou por uma guerra entre “concorrência”, onde se colocava em causa quem era professor ou não? Nisto quem se deve preocupar é quem recebe os ensinamentos, e se tem dúvidas pergunta a quem dá o dinheiro, porque conforme diz a “mina”a mensalidade e a quota é paga ao professor que depois repartirá o acordado com a URCA, que por sua vez nada tem a ver com isso. Penso que a URCA não contratou professores para actividades, tanto quanto se vai ouvindo é que são propostas feitas á URCA, afinal a guerra é deles a URCA nada terá a ver com isso, percebemos é que existe alguma dificuldade de conversação de todos aqueles que se estão a servir da URCA, assim sendo, parece-me que isto deveria ser revisto já, alterando o modelo em que está a funcionar, para acabar de vez com este mal estar e descrédito para a URCA, porque neste diz que disse, há sempre alguém no meio a aproveitar-se da situação, armando alguma confusão propositadamente.A. Bento
-Aquilo que o “licas” a “maria” a “mina” e todos os intervenientes que eu não sei quem são, (e falo só para os que não aplicam o seu verdadeiro nome), também pouca importância tem, mas já deu para perceber algumas flutuações de raciocínio, ou por falta de conhecimento, ou com muito interesse na defesa da causa, ou dos amigos que não lhe fornecem a informação completa e no tempo certo, depois mistura os pés pelas mãos, só vou dar este exemplo, a “maria” (que também é “tina”) dizia no dia 9 no comentário assim: “A realidade é que as pessoas que praticam actividades na URCA pagam quotas, mas se pagam todas só a Instituição o saberá.” Depois faz uma pergunta em jeito de afirmação assim:
-“Já agora quem disse que a URCA não tem dinheiro?”
Ainda a “maria” (que também é tina) diz assim no dia 10:
-“Quanto ás quotas provavelmente terá razão.”
No dia 11 já diz outra coisa. Bem, afinal como é que ficamos? A “maria” (que também é tina) está informada dos dinheiros da URCA pelo que diz, mas curiosamente eu sou o sócio nº. 46, que sempre paguei as minhas quotas, que frequento todas as Assembleias, já lá vão três anos e ainda não vi a apresentação de quaisquer contas para aprovação, por isso desconheço como sócio e admiro-me daquilo que diz a “maria” (que também é tina) e também bem informada.
Vejamos, quando se fala em 300 pessoas qualquer pessoa que se interesse no bem estar da colectividade raciocina assim, esta quantidade de gente pagará no mínimo 20€, se o negócio for dos professores, vamos pensar que dão 10€ para água luz e limpeza, ora isto quer dizer que a colectividade tem garantido mensalmente 300X10€ = 3.000€ X 11 meses = 33.000€, depois partindo do principio como foi dito, temos 300 sócios X 0,50€ = 150€ X 12 meses = 1.800€ que nos vai dar um total de 34.800€, seria isto respeitante a actividades, certo? Mesmo sabendo que no atletismo ninguém paga 20€ mas certamente serão sócios.
Provavelmente haverá alguém com conhecimentos, para dar os esclarecimentos no local certo, o resto é só para trazer desconfiança e mau estar, porque pouco interesse tem.
Tudo isto começou por uma guerra entre “concorrência”, onde se colocava em causa quem era professor ou não? Nisto quem se deve preocupar é quem recebe os ensinamentos, e se tem dúvidas pergunta a quem dá o dinheiro, porque conforme diz a “mina”a mensalidade e a quota é paga ao professor que depois repartirá o acordado com a URCA, que por sua vez nada tem a ver com isso. Penso que a URCA não contratou professores para actividades, tanto quanto se vai ouvindo é que são propostas feitas á URCA, afinal a guerra é deles a URCA nada terá a ver com isso, percebemos é que existe alguma dificuldade de conversação de todos aqueles que se estão a servir da URCA, assim sendo, parece-me que isto deveria ser revisto já, alterando o modelo em que está a funcionar, para acabar de vez com este mal estar e descrédito para a URCA, porque neste diz que disse, há sempre alguém no meio a aproveitar-se da situação, armando alguma confusão propositadamente.A. Bento
domingo, 13 de janeiro de 2008
SintraDanceS
ESCOLAS DE DANÇA DA URCA, ENCERRAM ENCONTRO DE DANÇAS DAS ESCOLAS SECUNDÁRIAS DE SINTRA
A Escola Secundária de Mem Martins vai promover, em 19 de Janeiro de 2008, um Encontro com todas as Escolas de Sintra que têm a Dança como modalidade de Desporto Escolar.O evento é organizado pela Coordenadora do D. E. e pela Professora Nádia Moura, responsável pelas aulas de Hip Hop, naquela Escola Secundária.Além da participação activa e empenhada de todos os Alunos, praticantes de diversas modalidades de Dança, nas diversas Escolas, foi convidado o Grupo de Escolas SintraDanceS / URCA, para rematar, com chave de oiro, a série de exibições.Apesar de desenvolver quatro tipos de dança (Salão, Salsa, Oriental e Hip Hop), desta vez, apenas as suas turmas de Salsa e de Danças de Salão e Latino-Americanas estarão presentes no evento.Neste Encontro extraordinário, espera-se demonstrar que a melhor opção, no que respeita a Danças, é praticá-las, e não apenas vê-las ou falar delas.
José Serra
Paraquedismo na Abrunheira?
Aldeã, talvez não acredite no que vou contar, mas depois de mostrar algumas provas já terá outra ideia.
Falamos de desportos radicais, é verdade mas isso não é só de agora, pois nós em Abrunheira já podíamos assistir por exemplo a saltos em pára-quedas, isto a partir da década de 80. Haverá por ai quem se lembre disto de certeza, mas haverá também alguém que não vai acreditar. Aconteceu e foi mesmo aqui dentro da aldeia, nos terrenos do (corronquinho) situado entre as Ruas do Forno e Ferreira de Castro.
Numa das fotos pudemos identificar o João de Deus com o seu pára-quedas enrolado debaixo do braço, a caminho de casa, acompanhado do irmão e por alguns curiosos ou espectadores, na outra vamos ver um colega do João quando acabava de concluir o salto, rodeado de miudagem delirante com o que estavam a ver, ainda na outra, vamos encontrar um colega a uns bom metros do solo, preparado para atingir o alvo.
Hoje seria de todo impensável fazer isto, embora não fosse impossível, mas certamente com riscos acrescidos, o grau de dificuldade em penetrar nesta floresta de cimento e vários cabos aéreos atravessando toda a aldeia, obviamente que teria os seus riscos.
Tenho quase a certeza que o João, quando vir isto, irá ter muito gosto em identificar os colegas saltadores, e possivelmente querer acrescentar mais qualquer coisa sobre a técnica do salto, até para matar saudades do bichinho, dando a conhecer alguns pormenores, e também para enriquecer o blog participando, consequentemente valorizando a ABRUNHEIRA e suas gentes claro.
A. Bento
Tenho quase a certeza que o João, quando vir isto, irá ter muito gosto em identificar os colegas saltadores, e possivelmente querer acrescentar mais qualquer coisa sobre a técnica do salto, até para matar saudades do bichinho, dando a conhecer alguns pormenores, e também para enriquecer o blog participando, consequentemente valorizando a ABRUNHEIRA e suas gentes claro.
A. Bento
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Curta pausa
Queridos amigos, devido a compromissos de ordem profissional não me será possivel actualizar o nosso blog, por um período de 3 0u 4 dias. De qualquer modo podem e devem continuar a enviar os vossos artigos, penso regressar no domingo ou o mais tardar 2ª feira.
Até breve
Aldeã
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Cantar as Janeiras
Recebi da Associação de Reformados da Abrunheira, a informação de que no final da tarde de ontem (7 de Janeiro),se deslocaram aos Paços do Concelho para desejar um bom ano de 2008 ao Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Dr. Fernando Seara.
Fizeram-no através do seu Grupo Coral "Vozes da Abrunheira" que cantaram versos originais, escritos pelo presidente da Associação, António Bento, e arranjo musical do maestro do grupo, prof. Hernani Santos.
A assistir a este canto das Janeiras, para além do sr. presidente da Câmara, estiveram também presentes, o Dr. Nuno Fonte (director de gabinete), o sr. presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro de Penaferrim, sr. Fernando Cunha e o secretário sr. Carlos Domingues e alguns funcionários.
No final o sr. presidente Fernando Seara, agradeceu a presença do grupo, retribuiu os desejos de um bom ano de 2008 e ofereceu um pequeno lanche a todos os presentes.
O mar enrola na areia....
Mais uma história contada na 1ª pessoa.
"À boleia da passagem da “analógica” para a “digital” (a televisão), vamos ter um quinto canal generalista lá para 2009.
Seria Verão ou Primavera de 1958, que estava quente estava, e eu no “Pocinhas” em Ranholas que ainda hoje lá está, com a minha Irmã Felicidade, uma laranjada e um pires de amendoins antes negociados dos poucos trocos da minha Mãe. O dia era de festa porque era Domingo e a caixa pendurada na parede do fundo não parava de mexer imagens e, quando percebi o que se estava a passar, lembro-me como se fosse ontem, da imagem de praia e o suposto cantor a fugir das ondas e a música “o mar enrola na areia….”, só sei este bocadinho do refrão.
Nunca tinha visto aquela caixinha com imagens a mexer, e não foi fácil explicar depois à minha Mãe lá no Casal Novo onde os meus Pais eram caseiros num sítio que se chamava Vale Porcas e hoje, como por magia, se chama Vale Flores. O Casal Novo hoje serve de ligação entre Chão de Meninos e Mem Martins que a Minha Mãe nunca quis lá passar para não deturpar a imagem que tinha de todos os produtos hortícolas que, com o Meu Pai, produzia naqueles canteiros até quase à Chancuda dum lado e do outro até a extrema do Ti Zé da Charneca. E se lembrava, a Minha Mãe, como se lembra o Meu Irmão Vitor do caminho percorrido na garupa duma Burra Carocha com uma bilha de leite em cada alforge, pelo caminho ladeado pelos canaviais, passando o ribeiro ao fundo, seguindo o caminho até ao chafariz da Charneca, que lá continua, com muito tempo contado em anos desde a D. Maria II ainda antes 25 ou 30 anos de começar o século IXX, entrando na estrada antiga e cortando para a Abrunheira a coberto dos eucaliptos até chegar ao posto do leite e voltando na “brasa” pelo mesmo caminho já noite, não sem antes parar na Taberna do Faial para comprar o recado recebido da Minha Mãe. Vale de Porcas também era nome, nunca percebi em que tempo e porque mudou.
Acho que desde aquele dia e mais algum a seguir, em que pela primeira vez vi a caixinha mágica, nunca mais entrei no Pocinhas, até que, num certo fim de dia de 1979, vinha eu de S. Pedro dos meus compromissos autárquicos com o António Bento, e, já não me lembro bem porquê, provavelmente para falar com alguém por causa de constituição de mesas para eleições, paramos no Pocinhas. Estava naquela altura complicada da chegada do Ayatola Komeiny ao Irão, eram essas as notícias que estavam a dar numa televisão a cores. Sim! A cores! Em Portugal era a primeira vez que estava a ver uma televisão a cores. Só no dia seguinte me lembrei que tinha sido exactamente no mesmo sítio, que tinha visto televisão pela primeira vez, aí uns 21 anos antes com uma laranjada e um pires de amendoins e ouvindo “…O Mar Enrola na Areia…” Há coincidências…. Ou não??? "
Seria Verão ou Primavera de 1958, que estava quente estava, e eu no “Pocinhas” em Ranholas que ainda hoje lá está, com a minha Irmã Felicidade, uma laranjada e um pires de amendoins antes negociados dos poucos trocos da minha Mãe. O dia era de festa porque era Domingo e a caixa pendurada na parede do fundo não parava de mexer imagens e, quando percebi o que se estava a passar, lembro-me como se fosse ontem, da imagem de praia e o suposto cantor a fugir das ondas e a música “o mar enrola na areia….”, só sei este bocadinho do refrão.
Nunca tinha visto aquela caixinha com imagens a mexer, e não foi fácil explicar depois à minha Mãe lá no Casal Novo onde os meus Pais eram caseiros num sítio que se chamava Vale Porcas e hoje, como por magia, se chama Vale Flores. O Casal Novo hoje serve de ligação entre Chão de Meninos e Mem Martins que a Minha Mãe nunca quis lá passar para não deturpar a imagem que tinha de todos os produtos hortícolas que, com o Meu Pai, produzia naqueles canteiros até quase à Chancuda dum lado e do outro até a extrema do Ti Zé da Charneca. E se lembrava, a Minha Mãe, como se lembra o Meu Irmão Vitor do caminho percorrido na garupa duma Burra Carocha com uma bilha de leite em cada alforge, pelo caminho ladeado pelos canaviais, passando o ribeiro ao fundo, seguindo o caminho até ao chafariz da Charneca, que lá continua, com muito tempo contado em anos desde a D. Maria II ainda antes 25 ou 30 anos de começar o século IXX, entrando na estrada antiga e cortando para a Abrunheira a coberto dos eucaliptos até chegar ao posto do leite e voltando na “brasa” pelo mesmo caminho já noite, não sem antes parar na Taberna do Faial para comprar o recado recebido da Minha Mãe. Vale de Porcas também era nome, nunca percebi em que tempo e porque mudou.
Acho que desde aquele dia e mais algum a seguir, em que pela primeira vez vi a caixinha mágica, nunca mais entrei no Pocinhas, até que, num certo fim de dia de 1979, vinha eu de S. Pedro dos meus compromissos autárquicos com o António Bento, e, já não me lembro bem porquê, provavelmente para falar com alguém por causa de constituição de mesas para eleições, paramos no Pocinhas. Estava naquela altura complicada da chegada do Ayatola Komeiny ao Irão, eram essas as notícias que estavam a dar numa televisão a cores. Sim! A cores! Em Portugal era a primeira vez que estava a ver uma televisão a cores. Só no dia seguinte me lembrei que tinha sido exactamente no mesmo sítio, que tinha visto televisão pela primeira vez, aí uns 21 anos antes com uma laranjada e um pires de amendoins e ouvindo “…O Mar Enrola na Areia…” Há coincidências…. Ou não??? "
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
O que faz falta na Abrunheira.....
Ainda relativamente à sondagem aqui efectuada, recebi este e-mail do António Bento:
"Aldeã, começava por lhe agradecer todo o trabalho, ao mesmo tempo lembrar que passaram as festanças e cá estamos nós de volta para engrandecer o blog, e consequentemente a nossa aldeia, por mim começava por lhe agradecer o resultado das estatísticas, porque começamos a perceber de que algo é preciso fazer nesta terra, de modo a fazer inverter as situações de maior preocupação. No resultado vamos encontrar como primeira preocupação as escolas, na segunda os transportes, na terceira o centro de saúde, na quarta para outros e em quinta a GNR, assim ficou provado pela votação.
Agora que já temos mais um indicador, seria bom o povo da aldeia começar a pensar em passar para a acção e começar a envolver-se na vida da aldeia, começando a frequentar as Assembleias de Freguesia e porque não também as da CMS, apresentando sempre situações concretas, fazendo algumas perguntas pertinentes, assim como exigir respostas concretas a tudo o que esteja menos bem, afinal existem pessoas com altas responsabilidades por tudo o que encontramos menos bem.
Digo isto porque ninguém deve esperar sentado, na esperança que a solução vai cair do céu, ou os outros que se ralem e se mexam porque eu estou bem, esse pensamento já não se usa, esta ultrapassado nos tempos que correm."
Bento
Agora que já temos mais um indicador, seria bom o povo da aldeia começar a pensar em passar para a acção e começar a envolver-se na vida da aldeia, começando a frequentar as Assembleias de Freguesia e porque não também as da CMS, apresentando sempre situações concretas, fazendo algumas perguntas pertinentes, assim como exigir respostas concretas a tudo o que esteja menos bem, afinal existem pessoas com altas responsabilidades por tudo o que encontramos menos bem.
Digo isto porque ninguém deve esperar sentado, na esperança que a solução vai cair do céu, ou os outros que se ralem e se mexam porque eu estou bem, esse pensamento já não se usa, esta ultrapassado nos tempos que correm."
Bento
domingo, 6 de janeiro de 2008
Recordações...
Da amiga Paula Santos recebi um e-mail que publico na íntegra.
"Amiga Aldeã, o que vou falar não se passa na Abrunheira, mas está relacionado com as suas gentes, por isso caso possível gostava que publicasse este e-mail.
Costumo passar férias e vários fins de semana, ao longo do ano, numa zona onde na década de 70/80, muitas famílias da Abrunheira passavam as suas férias, Lagoa de Albufeira, perto de Sesimbra.
Quem não se lembra dos velhos tempos em se se acampava na praia, bem perto do mar, tão perto que por alturas das marés vivas era necessário levantar os panos das tendas , pois a água chegava junto delas. Momentos altos desta zona que servia os pobres, aos poucos foi sendo descoberta por algumas pessoas endinheiradas, que pretendem fazer daquele local uma zona de lazer para ricaços, vai daí aos poucos vão acabando com tudo, deitam-se casas abaixo em nome do urbanismo, etc.
Quem não se lembra do restaurante Príncipe Real, com vista para o mar, construido nas dunas?
Mas separado da água por um extenso areal, tanto para o mar como para o lado da boca da lagoa.
Este restaurante resistiu durante anos às intempérides de inverno. Desde que a Lagoa passou a ser aberta pelos engenheiros (antigamente eram os pescadores que se encarregavam deste trabalho, sempre na sexta-feira santa) que o trabalho nunca foi bem feito, porque uma coisa é conhecer as correntes e outra ler os papéis. Desde esta altura é necessário fazer 2 ou 3 aberturas durante o verão, com a agravante de muitas vezes o mar alterar o rumo das águas fazendo com que passe bem perto da duna onde está o restaurante, ameaçando a sua queda. Durante anos mais ou menos por esta altura se pensava " é este ano que isto vai abaixo", mas passava o mau tempo e o Príncipe lá ia aguentando.
Infelizmente este ano (2007) não se aguentou, em finais de Novembro a água já estava muito perto, provocando a derrocada (aos poucos) da duna.
Ontem quando lá passei, pude constactar que tinha ido abaixo.
Acabou-se aquela presença que durante décadas nos fomos habituando a ver, era ponto de passagem sempre que passávamos para a praia.
Por isso agora apenas fica a recordação de que naquele local existiu um restaurante, virado para o mar, ponto de encontro de muitos campistas nos tempos de campismo de praia.
Eram os proprietários deste restaurante que tinham a concessão da praia, pagando ao nadador salvador para vigiar uma praia que se torna traiçoeira para muita gente que gosta de arriscar as "descidas na boca da lagoa".
E agora?? Será desta vez que vai começar a construção de grandes empreendimentos para gente abastada, esquecendo o pessoal de parcos recursos.
É com profunda tristeza que deixo estas imagens.
Paula
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