quarta-feira, 30 de julho de 2008

Carreira 446 Esclarecimento

Tal como prometido e relativamente ao mail do dia 28/Junho/2008 do Sr. Fernando Castelo, em que fala acerca da alteração de percurso da carreira 446 da Scotturb, venho dar conhecimento do mail que enviei para a Scotturb no dia 08 de Julho pelas 11h41:

Exmos. Senhores,
Foi com bastante desagrado que me apercebi que a carreira 446 deixou de passar na Rua da Liberdade e Rua do Centro Social na Abrunheira.Moro no final da Rua do Centro Social (esquina com a Rua dos Ventos) e até agora bastava andar cerca de 200 metros para apanhar o autocarro.Com as alterações que efectuaram, tenho que andar cerca de 800 metros para conseguir chegar à paragem mais próxima.Que impacto tem para a Scotturb fazer mais 1 quilómetro dentro da Abrunheira e continuar a servir o antigo percurso? Os gastos com combustível serão assim tantos? Quais foram os motivos que levaram a fazer esta alteração?Apesar de ser uma zona com pouca densidade populacional, era costume ver pessoas à espera do autocarro nas paragens agora desactivadas.Venho por este meio solicitar que voltem a repor o antigo percurso desta carreira, caso não seja possível no imediato, pelo menos na próxima mudança de horários.
Aguardando a vossa resposta, apresento os meus melhores cumprimentos.
Nuno Barros
A resposta que obtive, para meu espanto, no próprio dia, cerca das 16h36, foi a seguinte:

Adroana, 8 de Julho de 2008
Prezado senhor,
Acusamos a recepção do seu e-mail de 8 de Julho do ano corrente, cujo conteúdo mereceu a nossa melhor atenção.
Reportando-nos ao seu teor cumpre esclarecer que efectivamente a carreira 446 Mira Sintra Escola - S.Pedro Chão de Meninos sofreu uma alteração de percurso.
Após analise, com base em contagens de passageiros, à procura nas três paragens situadas na rua da Liberdade, rua do Centro social e na rua Humberto Delgado, concluímos não se justificar percorrer cerca de 706,2 Km's por mês, uma vez que a mesma, observada entre 01-03-2008 e 31-06-2008, foi inferior a 0,20 passageiros por circulação.
É de ressaltar aqui, que para transportar em média 1 passageiro é necessário efectuar 5 circulações, ou seja, dado que efectuávamos 23 circulações em dias úteis e 16 em dias não úteis, num total mensal de 634 circulações, não justificam os custos e meios envolvidos para um número que podemos considerar de zero passageiros (0,20) por circulação.
Assim sendo, consideramos que esta alteração de percurso sustentada pelo que num futuro imediato não se prevê qualquer modificação na mesma.
Certos que os nossos esclarecimentos merecerão toda a sua compreensão, subscrevemo-nos com os melhores cumprimentos.
Atenciosamente,
Apoio ao Cliente


Agora pergunto se o objectivo da Scotturb é o lucro ou é servir as populações das localidades onde presta serviço?
Pelos vistos é o lucro, as populações estão em segundo plano e se forem mal servidas não há problema, porque eles continuam a ter lucro.
Cumprimentos para todos.
Nuno Barros

terça-feira, 29 de julho de 2008

Somos Muitos!!!!!!

Cara Aldeã,
Antes de mais os meus parabéns pelo excelente trabalho no blog
Mudei-me para a Abrunheira há quase 3 anos e tenho andado a pensar em criar um blog acerca da nossa aldeia, tendo inclusivé chegado a criar o endereço
No entanto, hoje ao pesquisar no Google fotos da Abrunheira, encontrei o seu blog e após alguns minutos de leitura do blog, desisti da minha ideia, pois acho que não vale a pena a "duplicação" de esforços para a divulgação da nossa aldeia.Assim, espero enviar-lhe ainda hoje ou amanhã, uma resposta que obtive da Scotturb relativamente à alteração do percurso da carreira 446, pois enviei uma reclamação e para minha surpresa, responderam-me no próprio dia.Gostaria também de me voluntariar para a ajudar com o seu blog e também com alguma questão técnica (relativa à informática) que possa ter, visto que sou informático.
Melhores cumprimentos e um grande bem-haja pela sua dedicação à nossa aldeia.
Nuno Barros

segunda-feira, 28 de julho de 2008

WC

Cara Amiga
Existe uma situação um pouco caricata na Abrunheira, vou explicar:
-Existem casas-de-banho publicas na Abrunheira fechadas, pois estão a servir de armazém para a Junta, estas casas-de-banho encontram -se nas costas do Restaurante o "Trilho" no jardim. Estas casas-de-banho foram construídas á mais de 20 anos, embora como qualquer construção da Câmara ou de responsabilidade da mesma nunca chega a ter o devido uso pelo menos na Abrunheira, pois estas servem de armazém a junta para material de jardim. Ora, o que aqui deixo no blog é que se São Pedro tem umas casas-de-banho publicas, com menos população activa que Abrunheira, porque não aproveitar estas aqui na nossa aldeia e dar o devido uso?Estive no Executivo, e nunca consegui arranjar uma explicação para este assunto é pena e lamentável que o pouco que pode ser útil não esteja aproveitado.
André Pinto

domingo, 27 de julho de 2008

Quem entende isto?

Com as obras da Abrunheira, onde havia uma paragem que podia levar um abrigo fizeram estacionamento para um carrito, o que já não é mau!!


A paragem foi deslocada para mais baixo e ficou com resguardo para os autocarros. Isso obriga a uma placa de sinalização que nunca foi colocada

e lá estacionam os carros, ficando o autocarro parado no meio da rua para receber passageiros.


Mais uma prova da inteligência que esteve presente nas obras e nem ao diabo lembrava.

Aldeã

sábado, 26 de julho de 2008

Dia dos Avós


Por proposta da deputada Ana Manso (PSD) o dia 26 de Julho foi instituído como Dia Nacional dos Avós, pela Resolução da Assembleia da República nº 50 de 2003.

A data foi escolhida por se tratar (segundo o calendário litúrgico católico), do dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.


Segundo Ingrid Herlyn e Bianca Lehmann (1998) as “avós” podem classificar-se em 5 tipos:


Avós com responsabilidades orientadas: são maioritariamente jovens, com empregos bem remunerados, que cuidam dos seus netos e querem participar na vida destes;

Avós auto-determinadas e ocupadas: Normalmente são mulheres casadas, empregadas, com um alto nível de educação. Gostam de cuidar dos seus netos, mas este desejo sobrepõem-se aos seus interesses profissionais;

Avós integradas: São sobretudo mulheres idosas, viúvas, oriundas de classes sociais mais baixas, com uma postura passiva perante os netos: gostam da sua companhia mas não assumem responsabilidades em relação a estes;

Avós ambivalentes: Normalmente são casadas com elevado nível de qualificação, têm um contacto esporádico com os netos e não cuidam destes. Sentem-se responsáveis pelos netos mas em simultâneo sentem que ser avó é uma função extenuante;

Avós relativamente independentes: Mulheres que não se sentem responsáveis pelos seus netos, nem esperam nada deles. Só têm com eles contactos muito raros, em ocasiões “rituais” (natal, aniversários, etc).


VIVA OS AVÓS!!!!!!!!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Consulta pública

Cara Aldeã
Na sequência do post que fiz sobre a Consulta Pública que a Junta anunciou no Diário da República,a Bancada do Partido Socialista, tendo analisado o Projecto em causa e tendo constatado que o mesmo vai ter um impacto negativo na qualidade de vida dos habitantes desta Freguesia e que os promotores nem sequer se preocupam em divulgar, para que as pessoas possam, em consciência, participar, deliberou promover uma sessão pública para esclarecer as pessoas.Neste sentido, enviou ontem, às 9h47m, o requerimento abaixo, solicitando,para esse efeito e dentro da Lei, as instalações da Delegação da Abrunheira, para dia 30, 4ª feira, às 21h.
Apesar da ausência de resposta da autarquia, até este momento,gostaríamos de solicitar-lhe que divulgasse esta iniciativa, de modo a que a população se sinta motivada para se pronunciar sobre um assunto de tal importância, pois estamos conscientes de que a autarquia, não irá impedir que os cidadãos exerçam este direito que a Constituição estabelece..
Agradecendo a atenção
Margarida Paulos



(Enviado à Junta, em 24 de Julho,às 9h47m)

Exmo Sr Presidente da Junta de Freguesia de S.Pedro de Penaferrim .

Considerando que a Junta de Freguesia submeteu a apreciação pública,na sequência da deliberação da Assembleia de Freguesia e por um período de 30 dias, após a publicação no Diário da República, do respectivo aviso, a qual ocorreu no passado dia 15 de Julho, o Projecto de Regulamento das Taxas da Freguesia;
Considerando que nesse mesmo aviso, se dão informações erradas à população, como por exemplo, a disponibilização dos documentos,no Posto Móvel que interrompeu o seu funcionamento, dois dias depois da publicação no Diário da República; e se omitiu a delegação da Abrunheira, como local de consulta;
Considerando que o processo de consulta não tem sido convenientemente divulgado à população;
Considerando que o período escolhido para a consulta pública, se revela prejudicado pela época estival de férias e até de interrupção da actividade parlamentar;
Considerando que face ao exposto, os objectivos que presidem a uma consulta pública, não serão minimamente cumpridos, transformando a mesma num «pseudo exercício de participação democrática»,absolutamente inútil ;
Considerando finalmente que nos termos da Lei Orgânica nº2/2003, de 22 de Agosto, denominada Lei dos Partidos Políticos,no seu artigo 2º:
São fins dos partidos políticos:
a) Contribuir para o esclarecimento plural e para o exercício das liberdades e
direitos políticos dos cidadãos;
b) Estudar e debater os problemas da vida política, económica, social e cultural, a
nível nacional e internacional;
c)....
d).....
e).....
f) Participar no esclarecimento das questões submetidas a referendo nacional,
regional ou local;
g) Promover a formação e a preparação política de cidadãos para uma participação
directa e activa na vida pública democrática;
h) Em geral, contribuir para a promoção dos direitos e liberdades fundamentais e o
desenvolvimento das instituições democráticas.

Vem a Bancada do Partido Socialista, solicitar a V.Exª, nos termos da Lei, a utilização das instalações da Delegação da Junta, na Abrunheira, com o objectivo de ali realizar uma sessão pública de esclarecimento da população sobre o assunto em apreço, no dia 30 de Julho, pelas 21h, solicitando igualmente e para esse fim a disponibilização do Datashow(videoprojector) e tela de projecção.

Pela Bancada do Partido Socialista

Margarida Paulos

Abrunheira no IC19

Cara Amiga,
Venho lhe pedir que possa colocar no blog uma novidade que aconteceu no IC19.Ao fim de muitos anos de existência da nossa Abrunheira, e depois de muitas obras no dito IC19, algum Engenheiro, ou a Junta autónoma das Estradas lembraram-se que apesar de a Abrunheira não vir no mapa também tem direito a placas de saída indicando a saída para a nossa Aldeia.Já não era sem tempo e a estes senhores que se lembraram um Obrigado, ajuda muita gente e muita Industria.Pois a Abrunheira já merece alguma coisa pequenina que seja, pois a aldeia existe...
André Pinto

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Discriminação!!!!

"Férias para 80 alunos carenciados de Sintra
A Câmara Municipal de Sintra realiza durante o mês de Julho a iniciativa “Férias na Escola” que proporciona a alunos carenciados a ocupação de tempos livres em altura de férias.Durante dois períodos de 15 dias, um total de 80 crianças do concelho, com idades entre os 8 e os 12 anos, podem desenvolver actividades desportivas, culturais, lúdicas e de grupo.Esta iniciativa é promovida pela Câmara de Sintra e da EDUCA- Empresa Municipal de Gestão e Manutenção de Equipamentos Educativos.Todas as actividades e refeições dos jovens são custeados pela EDUCA, E.M., tendo sido privilegiados os alunos do “Agrupamento de escolas Serra das Minas” e “Agrupamento de escolas Rio de Mouro-Padre Alberto Neto, oriundos de famílias com maiores dificuldades económicas.
Fonte: CMS"
Optimo projecto, sim senhor, pena que a Câmara de Sintra não tenha dinheiro para proporcionar férias a mais crianças. Sintra é um dos maiores concelhos, com muitas familias carenciadas e só fazem isto para 80?? Com alguma organização já dava para 160 divididos em grupos de 8 dias e não 15. Depois com alguns apoios de empresas talvez conseguissem proporcionar férias a mais crianças.Como exemplo temos Algueirão Mem Martins q vai fazewr férias durante quase dois meses com muitas mais crianças.
E já agora porquê Serra das Minas e Rio de Mouro?? Nas outras freguesias não existem crianças carenciadas? Na Abrunheira conheço pelo menos uma familia que tem direito a banco alimentar e tem pelo menos 5 crianças,mas isto é só um exemplo porque tenho a certeza que existem muito mais.
Aldeã

terça-feira, 22 de julho de 2008

Guerra contra os dejectos caninos???


"Luta contra os "presentes" caninos


A CMS declarou "guerra" contra a deposição de dejectos caninos no concelho. O lema da campanha intitula-se "Se você não protestar" e está a ser levada a cabo pela autarquia juntamente com o grupo SUMA, e tem os proprietários do cães no concelho como destinatários.


Neste sentido serão efectuadas operações de sensibilização junto de clínicas veterinárias e em locais de interesse público, com folhetos e cartazes que aconselham a limpeza urbana como os procedimentos de remoção dos dejectos dos nossos melhores amigos da via pública. A campanha deve durar por todo o Verão"

Fonte:Jornal O Correio Digital

Mas que grande guerra esta. Operações de sensibilização em clinicas? Folhetos? Cartazes?


Vamos mas é passar à acção e fazer cumprir uma lei que já saiu à alguns anos e aplicar as coimas. Os prevaricadores já tiveram imenso tempo para perceber que os outros não são obrigados a levar com a m... do seu cãozinho.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Correios Abrunheira


Como saio de manhã e entro à noite, existem algumas situações que desconheço ou não me apercebo apenas pelo facto de não viver o dia a dia da localidade.

Este domingo ouvi por acaso no talho algo interessante e que me deixou com a "pulga atrás da orelha", mas talvez algum cidadão mais informado nos possa a todos esclarecer.

O assunto era os correios instalados num gabinete de contabilidade, ao que parece estão encerrados desde o ínicio do mês de Julho, para mudança de instalações. Como é possivel que serviços publicos(ainda que administrados po particulares)e básicos se encontrem encerrados por um longo período de tempo sem se vislumbrar o dia de abertura?

Pois é, podem dizer que anteriormente não existia uma central dos correios na Abrunheira, mas parece que vinha todos os dias ou quase todos uma carrinha dos CTT, onde se podia resolver quase todos os assuntos sem ser necessário uma deslocação à sede do concelho.

Neste momento andamos uns bons anos para trás, pois agora nem estação nem carrinha.

Talvez a central dos CTT tivesse por obrigação certificar-se de que forma estão a ser prestados os serviços aos utentes. Não será só entregar uma licença e esperar que a água corra.

E agora ?? Para quando de novo os correios em funcionamento??

Aldeã

domingo, 20 de julho de 2008

Festejos Igreja 2008

Cara Aldeã

Solicitava a postagem do relatório das contas dos festejos da Igreja 2008, osquais apesar de pouca adesão da população e também a crise económica que sevive, se saldaram por um lucro de ¤ 1.789,93.



Bem hajam a todos os que contribuiram.



Taxas da freguesia

Cara Aldeã
Estamos em período de férias, é um facto e não estamos com muita paciência para lermos ou ouvirmos sobre mais aumentos ou alterações que irão , de algum modo, ter influência, na nossa vida.No entanto e apesar deste descanso merecido, acho que devemos estar atentos aos nossos direitos, consignados na Lei e participarmos, construtivamente, com as nossas opiniões, quando delas depende, a implementação de determinada acção ou projecto.
É este o caso em apreço que, julgo, ser do maior interesse divulgar aqui:

Projecto de Regulamento de Taxas e Licenças da Freguesia de S.Pedro de Penaferrim

As taxas da Freguesia não sofriam qualquer alteração, desde há vários anos.O Executivo anterior não achou que, pela análise da evolução das receitas da Freguesia, fosse necessário aumentar as taxas, durante vários anos, até que, em 2004/2005, começou, em conjunto com outras Freguesias, a estudar uma uniformização das mesmas, a qual, dados os resultados das últimas eleições autárquicas, não chegou a ser executada.
A Lei das Finanças Locais e a Lei nº53-E/2006, de 29 de Dezembro, impõem agora a criação de um Regulamento Global das Taxas da Freguesia,(que já deveria estar em vigor desde o início deste ano), de acordo com o qual , se torna necessário actualizar, à luz de novas fórmulas e pressupostos jurídicos e financeiros,as que vinham sendo praticadas.
Neste sentido, foi aprovada, na última Sessão da Assembleia de Freguesia,a submissão a Consulta Pública, por um período de 30 dias, de um Projecto elaborado pela Junta de Freguesia,sendo que a mesma já está em curso, desde 15 de Julho, terminando a 13 de Agosto.

Nos termos do Aviso publicado no Diário da República, podem os cidadãos consultar o referido Projecto, bem como as Taxas em vigor, na Sede da Junta, no Posto Móvel (que lamentavelmente já não se encontra em funcionamento) e na página web da Junta de Freguesia,devendo, dentro do prazo referido, fazer chegar as suas sugestões e opiniões à Junta, dirigidas ao Presidente da Assembleia de Freguesia.

Após esta chamada de atenção que reputamos da maior pertinência, esperamos que os cidadãos desta freguesia,façam uso dos direitos que a Lei lhes confere e se pronunciem sobre o que está em causa, neste Projecto.Só assim poderão ter voz activa, em causas que directamente os afectarão.Para uma boa análise, recomenda-se a consulta de outros regulamentos de freguesias deste concelho.

Margarida Paulos, vogal da Assembleia de Freguesia de S.Pedro de Penaferrim,eleita pelo Partido Socialista

Brevemente, daremos conta das nossas apreciações sobre este assunto

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Sintra Tem Crematório


A Junta de Freguesia de Rio de Mouro e a ServiLusa, Agências Funerárias, S.A. inauguram esta manhã o forno crematório de Rio de Mouro, instalado no cemitério paroquial da freguesia.A empresa que ganhou o concurso público é responsável pelo fornecimento e gestão do crematório. A obra teve início em Março e o contrato tem a duração de 20 anos. “Trata-se de mais uma forte aposta na gestão privada de um complexo crematório, através do qual se pretende desenvolver um projecto de qualidade certificada, para servir a população de um dos maiores concelhos do país, em número de habitantes”, refere a administração da ServiLusa.
Fonte: CidadeViva

Festa Monte Abraão

Tal como já tinha anunciado aqui, estou com dificuldades em aceder ao gmail,este mail vou enviado para lá e só ontem reencaminhado para o novo endereço:
Aldeã
Ontem,dia 11,decorreu no Salão Paroquial da Igreja de Nossa Senhora da Fé, no Monte Abraão, a Sessão Comemorativa do 11º aniversário daquela Freguesia.Acompanhada pelo amigo Bento e esposa e pela amiga Felismina e respondendo ao convite da Presidente Fátima Campos, tive o grato prazer de assistir a uma noite memorável, durante a qual,a tristeza por vezes,nos atacou, não pelo espectáculo a que estávamos a assistir, mas pela comparação com a nossa actual realidade quotidiana, na freguesia em que vivemos.Por isso, quis partilhar esta noite consigo e, se assim o entender, com os outros participantes habituais, nestas conversas virtuais na blogosfera.Em primeiro lugar, um Salão cheio,de gente alegre,muito público e vários grupos para actuar:muitos jovens animados, alguns menos jovens, igualmente animados e vários convidados, sobretudo fardados.O espectáculo: um grupo de crianças, muito pequenas ainda, cantando canções de vários países, depois, um grupo da Terceira Idade,cantando velhos êxitos da música popular portguesa, com muito ritmo e alegria e dirigido com classe, e mestria, por Paulo Taful;em seguida a Banda Filarmónica da Paróquia de Nossa Senhora da Fé, com quatro anos de existência e o maestro Paixão, que a dirige há dias semanas,um espectáculo de alegria,harmonia e juventude que fez levantar o público em aplauso;o Grupo Coral Encontro, com a sua habitual classe, sonoridade, afinação, harmonia e enorme qualidade polifónica,com um maestro muito jovem e competente.No final, Os Heróis da Música, foram para nós uma grata e muito agradável surpresa, um elogio à juventude, uma demonstração de que, dando possibilidades aos jovens, eles são capazes de fazer coisas maravilhosas, espantosas, incríveis:vozes espectaculares, dignas de qualquer musical,orquestra quase irrepreensível e alegria, muita alegria.Antes deste grupo, tinha actuado José Manuel Concha e Lurdes Santana, relembrando «os bons velhos tempos» da música dos anos 60.Só com os grupos da Freguesia, já era possivel ter feito o espectáculo completo e de muita qualidade!A uma só voz, podemos dizer mesmo, em uníssono, todos os grupos salientaram dever as suas existências e contar sempre com o apoio da autarquia, em particular da sua Presidente,, todos demonstraram o seu orgulho e afecto pela Freguesia que representam, afastando aquela ideia de que uma Freguesia deste tipo, pode ser considerada dormitório e, neste caso, a sua população não revela por ela grande afectividade.Não, em Monte Abraão sente-se alegria, afecto e orgulho nas pessoas.Parabéns à Fátima Campos, mulher de enorme coragem, determinação, sentido de justiça, dedicada aos habitantes da sua Freguesia, que coloca sempre à frente de todos os interesses,mulher com força de leoa e perfume doce da terra molhada do deserto do Uíge, exemplo de Autarca com A,amiga desde o 1º momento, há 11 anos!Voltando ao primeiro parágrafo deste desabafo, posso apenas dizer que , entre nós, durante o espectáculo que culminou com o apagar das velas à 1h, muitas vezes se repetiu:perante tudo isto, a nossa freguesia está moribunda, lamentavelmente moribunda!Relembrámos a Orquestra Infantil e Juvenil da nossa Freguesia, já desaparecida e enquanto ouvíamos dizer que da Banda Filarmónica de Nossa Senhora da Fé, vão sair músicos para a Banda da GNR,pensámos que da nossa, além daqueles que já há muito tinham enveredado pelo Conservatório, os últimos membros estarão agora em casa, frente aos computadores ou à televisão, uns com os instrumentos guardados nos respectivos estojos, outros com saudades de tocar, enquanto os instrumentos adquiridos pela Freguesia devem estar num canto da arrecadação da Junta (se é que estão!);relembrámos os projectos feitos ao longo dos anos, a ocupação dos Jovens nas férias, os Projectos com os Idosos, os cursos de computadores, a praia no Verão, relembrámos com uma enorme nostalgia e uma profunda tristeza: que tudo o que em Monte Abraão vem sendo construído em 11 anos, em S.Pedro destruiu-se em 3 anos apenas.O que foi feito pelos jovens desta Freguesia?E pelos menos jovens?Contrariamente à Freguesia onde estivemos ontem, onde se sente vida,alegria e juventude, a nossa parece mergulhada em apatia, melancolia e tristeza.E nós, vamos deixar que estes sentimentos continuem a dominar o nosso dia-a-dia?Vamos deixar-nos envolver por esta semi-paralisia colectiva?Vamos continuar de braços caídos, sem projectos,?O que é feito da freguesia-modelo?O que é feito do nosso orgulho sanpedrino?
Obrigada Aldeã por este momento de partilha
Margarida Paulos

terça-feira, 15 de julho de 2008

Cultura e....

Do A.Bento recebi um e-mail que não está dirctamente ligado á nossa terra, mas entendi publicar porque de alguma forma se pode retirar dele alguma aprendizagem.
Por isso espero que pessoas interessadas em adquirir mais alguns conhecimentos dediquem alguns minutos para a leitura desta postagem.
A CULTURA E AS JUNTAS DE FREGUESIA
A propósito de alguns comentários apresentados neste Blog, acerca da Orquestra Juvenil da Junta de Freguesia de Sintra S. Pedro de Penaferrim, entendo que isto tem de ser dito, só para nos situarmos e lembrar alguns bons exemplos nesta matéria, para comparar até, alguns procedimentos e orientações de outras Juntas de Freguesia do Concelho de Sintra.
Digo isto como cidadão preocupado, como munícipe preocupado, como freguês preocupado, como membro da Assembleia de Freguesia preocupado, como cibernauta preocupado, como dirigente associativo preocupado, por tudo isto e muito mais, sinto que tenho alguma obrigação de exemplificar situações, pela experiência adquirida, e por respeito ao próximo, também para se poder fazer algum tipo de comparação.
A Associação que dirijo, recebe ao longo do ano convites de algumas Câmaras Municipais e de Juntas de Freguesia, para assistir, ou participar em eventos por eles organizados. É evidente que desde que haja disponibilidade de datas a nossa Associação normalmente é representada, em participação ou com a presença.
Nestes convites vou aqui referenciar um, que já se mantém há vários anos e, é originário da Junta de Freguesia de Monte Abraão, sendo portanto uma Junta que pessoalmente tenho acompanhado no seu desenvolvimento, (também por ser a Freguesia onde o meu irmão reside e, que visito). No dia 11/07/2008 mais uma vez a Associação recebeu o convite para assistir à celebração dos 11 anos da Freguesia, a que tive a honra de mais uma vez poder estar presente. Nesta festa, abrilhantada com a prata da casa, pude assistir a um belíssimo espectáculo, com actuações de muito boa qualidade todas elas, mas, foi muito bonito ouvir de todos os responsáveis dos grupos, um registo especial no fim de cada uma das actuações, em que agradeciam ao executivo da Junta, em especial na pessoa da Sra. Presidente Dra. Fátima Campos, todo o apoio e disponibilidade de ajuda para que os grupos pudessem atingir os seus objectivos, apresentando-se de forma digna e bastante cuidada, (só isto já era muito bonito). Também é notório o bom resultado dos investimentos dispendidos nesta área da cultura, pelo trabalho desenvolvido com a captação, sensibilização e no interesse despertado na participação de muitos jovens, sobretudo pela a alegria que demonstram trazer com eles, mas também na maneira como conseguem contagiar a assistência presente no salão. Tive a oportunidade no ano de 2004 poder assistir há apresentação da criação da Banda da Sociedade Filarmónica Nossa senhora da Fé, na altura, com os problemas inerentes ao início, mas hoje, verificou-se como é possível fazer evolução, curiosamente sempre com os mesmos agradecimentos pela forma e na maneira em como se sentem apoiados, por isso é fácil perceber que aprenderam muito neste período, a apreciar pela qualidade das peças apresentadas. Conseguiram dar mostras de muito saber e, que foi bem aproveitado todo o tempo dispendido, ao mesmo tempo, está de parabéns quem investe em cultura, obrigatoriamente está a colher já os seus frutos. Isto é muito gratificante para qualquer dirigente ou Presidente.
Neste contexto, aproveitava para mais uma vez endereçar os meus parabéns à Junta de Freguesia de Monte Abraão e Dra. Fátima Campos, bem-haja pelo muito trabalho já desenvolvido, ao mesmo tempo desejar muita força, para dar continuidade a todos os projectos que estão em mente.
Aqui, pessoalmente, penso que é este o papel fundamental de uma Junta de Freguesia, que se quer moderna, organizada, protegendo os seus fregueses, investindo na qualidade, apostando na cultura, independentemente das idades, cores ou raças.
Mais uma vez, parabéns Dra. Fátima Campos, penso que está a atingir o caminho certo, bem-haja por isso.
A. Bento

domingo, 13 de julho de 2008

Urbanismo?????

Aldeã
A propósito da postagem “Alta tecnologia” sugeria a publicação, de um artigo publicado na Revista Visão de 22/03/2007, na página Portugal Opinião, da autoria e com a coragem do distinto Professor Universitário Paulo Morais, (bastante elucidativa, embora longa, mas actual nos dias que correm, de grande interesse e muito real, sobretudo porque não terão sido muitos os leitores a folhear as páginas desta revista), do qual passo a transcrever na integra e, que tem como título.

"Urbanismo: cancro da democracia”.

Os pelouros de Urbanismo das câmaras municipais estão hoje maioritariamente reféns de interesses particulares. De alguns particulares. Principalmente daqueles que financiam a vida partidária e que exigem, como contrapartida, favores da administração. É aqui que está o mais pérfido ovo de serpente da corrupção.
Os pelouros de Urbanismo deveriam, em primeiro lugar, responsabilizar-se pelo planeamento do território em função do interesse colectivo; competir-lhes-ia, ainda, o licenciamento de obras no respeito da lei e dos regulamentos, nacionais ou locais; e, por último, cabe às autarquias fiscalizar o cumprimento das regras de planeamento e o respeito pelo licenciamento.
Infelizmente, o planeamento submete-se, a maioria das vezes, a interesses privados. Os planos directores mais não são hoje do que bolsas de terrenos, ainda por cima bolsas pouco sérias, já que o valor não é intrínseco a cada terreno, mas dependente de quem é proprietário. Atente-se, por outro lado, nos processos de revisão dos PDMs por esse país fora; averigúe-se de quem são os terrenos que sofrem alterações de classificação de solos rurais para urbanos, sem o devido fundamento legal. Pasme-se até porque os critérios que poderiam, excepcionalmente, permitir tal operação deveriam ter sido regulamentados há sete anos (sete!). Curiosamente, o sistema foi-se esquecendo de o fazer, permitindo pois todas as arbitrariedades em alterações de classificação de solos; e possibilitando que alguns autarcas mascarem de interesse público os que são afinal os interesses privados dos seus patrocinadores. Interesses de tal monta, que conseguiram subjugar quatro primeiros-ministros, de outros tantos governos do bloco central de interesses. Até hoje. Em qualquer dos casos, e uma vez que existe planeamento, é fundamental um licenciamento que se lhe submeta. O que frequentemente também não acontece. Ou seja, quando por uma qualquer razão o licenciamento de determinado empreendimento favorece determinado grupo ou negócio, permite-se que o licenciamento contrarie o planeamento. Esta é a consequência de uma confusão total a nível legislativo e normativo. Nos interstícios deste emaranhado legislativo, quem tem poder, tudo consegue. Há, aliás, três castas de cidadãos face à legislação e regulamentação do urbanismo: os que nada conseguem fazer – nem mesmo aquilo que está na lei; os que estão minimamente informados e conseguem aceder à lei – mesmo que, por vezes, com muito esforço; e finalmente, os poderosos tudo conseguem, pela via do tráfico de influências. Por ultimo, o terceiro pecado mortal, a fiscalização. Esta é uma fraude em si e gera mecanismos de pequena corrupção. A forma sistemática e previsível de que se reveste permite que, de modo igualmente sistemático, se organizem os prevaricadores. É este o estado a que chegamos. Mas se o diagnóstico está feito, porque não se encontraram já soluções? Porque não se alterou já todo o modelo, prevenindo a corrupção? Por duas ordens de razões. Umas de teor corporativo. Está muito bem instalada uma oligarquia que é composta por três grupos muito bem identificados, que são os promotores imobiliários, arquitectos da «esquerda caviar» e grandes gabinetes de advogados, que ajudam a formatar todo este edifício e a branquear toda a manipulação urbanística. Por outro lado, há ainda uma causa bem mais grave e profunda: o financiamento da vida partidária. Muitas vezes, aqueles que são os gestores públicos estão ao serviço de lógicas partidárias que, por sua vez, se submetem a estratégias de negócios. Assim, muitos dos que fazem da vida partidária a sua profissão, quando têm acesso ao aparelho de Estado na administração local ou central, acabam por favorecer quem sempre os financiou. É até uma questão de gratidão…
Os escândalos que recorrentemente surgem ao nível do ordenamento, do planeamento, do urbanismo, são afinal o corolário lógico deste sistema perverso que aqui descrevo. O caos urbanístico do Algarve e as trapalhadas do Parque Mayer em Lisboa, ou da Quinta da China no Porto, mais não são do que a ponta deste iceberg, que é a manipulação urbanística, que abalroa qualquer esperança de desenvolvimento e leva Portugal, irremediavelmente, para o fundo.
Destacado em caixa pode ler-se; Muitas vezes, os gestores públicos estão ao serviço de lógicas partidárias que se submetem a estratégias de negócios.
A. Bento

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Torneio Medieval


O Largo do Palácio Nacional de Sintra vai transformar-se num acampamento militar do século XII, onde decorrerão Torneios Medievais a Cavalo, nos dias 12 e 13 de Julho, iniciativa inserida na “Rota das Feiras”.Os Torneios Medievais a Cavalo vão realizar-se entre as 15h e as 20h. O programa é composto por torneios a cavalo e a pé e onde actuarão malabaristas, acrobatas, cuspidores de fogo, jograis, mendigos e videntes.A encerrar esta “Rota das Feiras”, realizar-se-á a Feira Setecentista, entre 25 e 27 de Julho, no Largo do Palácio Nacional de Queluz. A ideia é recriar uma feira do séc. XVIII, com artesãos, muita animação e pequenos espectáculos teatrais e musicais.Horário: sexta-feira das 17h às 23h30, sábado e domingo das 15h às 23h30.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Férias de Verão


Ainda as aulas não tinham terminado e já muitas juntas de freguesia publicitavam os seus programas de férias, tanto para crianças como para idosos (Rio de Mouro, Mem Martins e Agualva e agora Casal de Cambra).


"Jovens de Casal de Cambra podem divertir-se com actividades desportivas e lúdicas. Idas à praia e à piscina fazem parte do leque de iniciativas do programa de ocupação de tempos livres organizado pela junta de freguesia em conjunto com a Câmara de Sintra.

Os jovens de Casal de Cambra têm desde Junho à sua disposição um programa de actividades de ocupação de tempos livres em férias, com actividades desportivas e idas à praia. “Casal de Cambra em Férias” é o nome do projecto que promete dar que falar na freguesia.
Destinado aos jovens entre os seis e os treze anos, o programa compreende três períodos de actividades. A próxima fase tem início a 14 de Julho e dura até dia 25. Para quem prefere o final do mês, entre 28 de Julho e 8 de Agosto, as actividades conhecem uma terceira fase.
O programa proporciona a prática desportiva em actividades de grupo, além de passeios na praia e actividades nas piscinas. As inscrições podem ser feitas na Junta de Freguesia de Casal de Cambra, mediante apresentação de cédula ou bilhete de identidade, cartão médico e boletim de vacinas e o pagamento de dez euros. Cada utente pode inscrever até duas crianças, sendo o grupo permitido e maior dimensão apenas no caso de irmãos."


Fonte: Alvor de Sintra


Curiosamente, S. Pedro não preparou qualquer tipo de actividade. Porquê?

No exemplo descrito houve a colaboração da Câmara Municipal. Muito sinceramente penso que S. Pedro se deve apoiar mais na Câmara, pois esta pode sempre dar uma ajuda e as nossas crianças e os seus avós poderiam ter umas férias diferentes.

Para este ano já não existe possibilidade, mas fica a dica para o próximo ano (por acaso até ano de eleições).

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Procura-se dono


Novas tecnologias

A 14 de Maio, mostrei neste blogue, um edificio muito especial que estava a ser construido na nossa terra, mas propriamente no Casal dos Icos.


Falava-se de tecnologia de ponta (com os fios dos telefones a passar pelo seu interior), hoje, 2 meses passados e já com as paredes levantadas os mesmos fios continuam por lá.


Será que aproveitaram a ideia aqui dada e resolveram inovar? Agora sim, saem mesmo pela janela construida de propósito para a passagem dos ditos fios.


Aviso

Devido a problemas técnicos não estou a conseguir aceder ao e-mail do blogue.
Agradeço que passem a enviar os vossos textos para : aldeiacomvida@hotmail.com
Se enviou alguma informação para aldeiacomvida@gmail.com desde dia 6 de Julho, por favor faça o reenvio para o novo e-mail.

Obrigado pela vossa colaboração.

Aldeã

sábado, 5 de julho de 2008

Sugestão


Deixo-vos uma sugestão para um agradável domingo em família…
Desde a passada sexta feira que Sintra recuou no tempo e recebeu em São Pedro mais uma edição da Feira Medieval. Decorado a rigor, o Largo D. Fernando II é animado por faquires, domadores de serpentes e artesãos. Poderá encontrar ainda “prisioneiros” e “caçadores de dragões” a vaguear pelas ruas.
Visite a Feira até amanhã, das 15h às 23h30, a entrada é gratuita.

Aldeã

sexta-feira, 4 de julho de 2008

O Trilho II...

Ia cumpridor aquele Verão de “calorzito” como manda a regra e, embora na Abrunheira já naquela época, se sentisse o ventinho chegado lá da nortada, não era suficiente para arrefecer o ambiente Abrunhense. Aquela transição do Julho para o Agosto que era tempo de férias para os Abrunhenses, as eiras tinham o seu período de ponta e, lá estava o Mané Guilherme de volta do Ti Victor para lhe dar conta da necessidade do seu filho e rapazola Bernardino que ainda não era Coutinho , se sentar na traseira do “trilho” com o aparador de “bosta” para que a semente fosse recolhida e ensacada livre de “merdança”.
O Mané Guilherme, Pai do nosso já referido e conhecido “Pechincha” , que lembro sempre ligado à fruta de época com armazém logo a seguir à antiga “Sociedade” na esquina da azinhaga para o nosso rio das Sesmarias e em frente à horta do “Manel Lopes”. Naquele armazém se escolhia as laranjas, as maças, as peras e sei lá mais o quê, Só sei que quando era tempo deste trabalho os “putos” Abrunhenses não largavam a porta e, nunca perdiam o tempo porque o Pechincha era uma boa pessoa e distribuía fruta pelo pessoal. O seu homem permanente na Abrunheira era o Ti Mendes protegido da “Mariazinha” que era esposa do Pechincha. A figura do Ti Mendes era de velhinho com grandes barbas brancas e cachimbo de cana sempre feito pelo próprio. Eu assisti à “construção” do cachimbo mais duma vez.
Bom, voltando ao Pai do Pechincha, o Mané (Manuel) Guilherme e o nosso conhecido Bernardino que ainda não era Coutinho.
O Mané Guilherme, homem de muitas posses para a época, vivia com a família, não tenho bem a certeza, se onde é hoje a casa do Eurico Pinto, ou ao lado na que está ligada à antiga Sociedade e onde depois conheci de lá morador, o Ti Simões. Seria numa ou noutra e a sua eira era em frente, onde hoje existe uma moradia.
Ah rapaz, endireita-me esse aparador, olha que o animal vai cag… agora, oh rapaz olha-me pra frente, ah rapaz isto…, oh rapaz aquilo, e o Bernardino que ainda não era Coutinho e gostava era da arte de “Cabouqueiro” e queria aprender a “Ciência da Pedra” e que naquele tempo ainda não sonhava levantar outros voos, já não tinha paciência para aturar o Mané Guilherme, e num minuto de desespero, desce do assento do trilho, atira com o aparador de Mer… e, perante a estupefacção do Mané Guilherme, o Bernardino que ainda não era Coutinho disparou na sua direcção alguns impropérios e finalizou com; Estou farto de o ouvir falar em Mer…, mas oh Bernardino volta pró assento do trilho senão o “malhado” cag…-me a palha toda! (diz o Mané G) o quê? Vá você! (diz o Bernardino) e desata a correr desaparecendo na direcção do Chafariz.
O Mané Guilherme não podia levar à paciência e até espumava p’la boca, considerou uma grande ofensa porque o rapaz o mandou “prá merda”. Sabemos nós, do Bernardino que ainda não era Coutinho a gente já sabe muita coisa, que não era isso que o rapazola queria dizer, simplesmente que fosse ele (o Mané G.) para o assento, mas o homem estava numa onda diferente e entendeu pelo pior e foi logo ter com a mulher; Então não querem lá ver, o rapaz do Victor mandou-me à mer…. O quê? (Pergunta a mulher) sim, mandou-me à mer…, (nisto chega o Ti Victor). Oh Victor sabes o que é que o teu filho fez? (pergunta o Mané G) O que foi? (pergunta o Ti Victor) Mandou-me à mer…(responde o Mané G) O quê? Não pode ser! (diz o Tio Victor) Ai pode, pode!(diz o Mané G) Logo de seguida chega a Ti Mariana Soleta e o Ti Victor; Então não queres saber? (O quê “Bitro”?) O Bernardino mandou o Ti Guilherme à mer… O quê?.....(pergunta a Ti Mariana)
Bom, meia - hora depois, toda a gente na Abrunheira já sabia do sucedido.
Moral da “estória”; Nunca na Abrunheira se falou tanto de mer… como naquele dia, mas é preciso muito cuidado. Com muito tempo passado contado em muitos, muitos anos, devemos estar muito atentos e de olfacto bem apurado porque… vontade não lhes falta….


Silvestre Félix

terça-feira, 1 de julho de 2008

Bons exemplos


Os pedidos para pagamento de contas domésticas não param de aumentar.
Uma junta de freguesia da cidade de Aveiro está a pagar, nas farmácias e mercearias, as contas de luz, gás e água de pessoas em dificuldades e os pedidos não param de aumentar.
De acordo com a agência Lusa, mais de metade do orçamento da Junta (202 mil euros) é para fins sociais. No que respeita a contas de luz, água e gás, a Junta paga directamente as contas das famílias às empresas. Nas mercearias e outros bens de primeira necessidade, é emitida uma requisição e é a Junta que manda aviar em estabelecimentos comerciais da cidade.
Nos medicamentos, é confirmado o valor que cabe ao utente, o médico da Junta verifica se é essencial para o tratamento, e a autarquia paga a diferença à farmácia.

Fonte:noticias.pt.msn.com