quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Bom Ano Novo


Aldeia Com Vida deseja a todos os visitantes um ano repleto de coisas boas e se possivel muitas mudanças na nossa aldeia.
Aldeã

sábado, 27 de dezembro de 2008

Nem tudo é mau............

Ranking dos melhores hospitais

Elaborado pela Sábado, em parceria com uma equipa de especialistas da Escola Nacional de Saúde Pública.


O Hospital Amadora Sintra arrecada para si o 1º lugar em doenças do aparelho ocular , o 3º lugar em Traumatismos e lesões acidentais (nesta especialidade é o único no distrito de Lisboa nos primeiros 5 lugares) e o 4º lugar em Doenças dos ouvidos, nariz e garganta, sendo o 1º lugar para Centro Hospitalar Lisboa Norte e o 2º e 3º no Porto.
Fonte: suplemento da edição n.º 241 da Revista Sábado

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Dia de Natal


"Hoje é dia de era bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.

É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.

Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.

De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)

Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.

Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.

Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.

A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprado.

Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.

Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.

Ah!!!!!!!!!!

Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.

Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.

Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.

Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.

Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas."

António Gedeão

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feliz Natal


Pelo menos no Natal, não cruze os braços ao próximo.

O maior Homem de todos os tempos morreu de braços abertos.
Aldeiacomvida deseja a todos os visitantes Feliz Natal

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Galeria de Curiosidades

Local: Rua Felismina da Conceição com a Rua do Forno
Abrunheira

Vamos mesmo para onde?


Egoismo?

Já muito se escreveu sobre as obras ditas de "requalificação da entrada da Abrunheira", mas nunca é tarde para deixar aqui mais uma palavras.

A questão da circulação, não foi salvaguardada, coninua a estacionar-se onde apetece, nem que para isso os automobilistas sejam obrigados a cometer infracções graves (pisando o traço contínuo), para não interromper a normal circulação que os espertalhões complicam. Mas felizmente a questão dos peões estava salvaguardada, ficando com a passadeira livre para o atravessamento da via no local correcto (foram colocados pilares no passeio no final da passadeira), eis senão que algum "distraido" fez cair um, logo por sorte do lado da padaria, e que ainda ninguém mandou recolocar. logo surgem os espertalhões que só olham para o seu umbigo que não contente com o facto de ocupar o passseio (na passadeira) ainda sobe com o seu automóvel para a "esplanada" da padaria.

Mas quando é que alguém com responsabilidades coloca um ponto final nesta anarquia?? Quando um grupo de automobilistas resolver não pisar o traço contínuo e "empancar" o trânsito em hora de ponta?

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Mensagem

Do sr. A.Bento recebi este e-mail que passo a publicar
"Aldeã
Gostava que publicasse este desabafo no seu blog.
Sou membro da Assembleia de Freguesia de S. Pedro de Penaferrim, como independente, com assento na bancada do Partido Socialista, aquela que me endereçou o convite em primeiro lugar, que aceitei por ter a possibilidade de a minha voz ser ouvida, com as preocupações da minha Aldeia no seu dia a dia.
Hoje, através deste blog apercebo-me que existe gente descontente, gente que se apercebe da inércia, bem como do pouco trabalho desenvolvido em prol das populações.
É necessário que as vozes sejam ouvidas no lugar certo, para isso é preciso deslocarmo-nos à sede da Freguesia, (que discordo, mas adivinho o porquê) para aí no local certo, dar conta das nossas grandes preocupações.
Também não é menos verdade que, isto poderia ser feito de outra maneira, se por acaso as Assembleias, tal como foi pedido e aceite fossem descentralizadas, onde cada um de nós se deslocasse mais facilmente e mais comodamente.Assim não foi entendido, e aqueles que pretendem fazer ouvir a sua voz, ou se deslocam com todos os inconvenientes, ou não se deslocam, ficam calados, com todas as benesses para beneficio dos infractores.
Era muito saudável que as pessoas, independente das suas cores políticas ou das suas amizades pessoais, se fizessem ouvir, dizendo o que lhes vai na alma, porque certamente haverá culpados das situações que têm sido denunciadas.
Entendo que, poderiam deslocar-se no dia 19 de Dezembro pelas 21 horas, aos Bombeiros de S. Pedro e participar civilizadamente nesta Assembleia.
Isto por não podermos usufruir da delegação da Abrunheira.
Termino, deixando este desafio e o obrigado pela oportunidade dada.
A. Bento"

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

10 Dezembro - Dia Internacional Direitos Humanos


A defesa dos direitos humanos no nosso século apresenta grandes desafios. A crescente disparidade económica entre ricos e pobres é agravada pela crescente disparidade de conhecimento entre os que têm e os que não têm acesso à informação. Muitas das crianças e jovens, que hoje compõem a maior parte da humanidade, serão os adultos de amanhã, sem que tenham conhecido o benefício de direitos humanos fundamentais, os quais deveriam não apenas oferecer-lhes uma infância segura e enriquecedora, mas também prepará-los para a vida adulta. A nossa tarefa diária deverá passar por continuarmos a promover defender e respeitar os direitos humanos; façamos tudo o que estiver ao nosso alcance para assegurar que a sociedade do século XXI esteja nas mãos de sucessivas gerações de adultos que compreendam e respeitem profundamente os direitos humanos, as liberdades fundamentais e a dignidade absoluta de toda a humanidade. Se isso puder ser realizado, então o nosso século poderá ser visto como o século da completa implementação dos direitos humanos.

Fonte : http://direitos-humanos.blogs.sapo.pt

domingo, 7 de dezembro de 2008

Ler é importante


Um pilhão de livros em Ranholas
A Escola Básica do 1.º Ciclo com Jardim-de-infância de Ranholas, que foi premiada no âmbito da campanha “Pilhas de Livros”, irá receber a cerimónia de entrega dos livros, dia 12 de Dezembro, às 10h30.´O Modelo está a entregar um total de 115 mil euros em livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura do Ministério da Educação, num total de mais de 11.500 livros às escolas vencedoras do projecto Pilhas de Livros a nível nacional. Este ano, a iniciativa contou com a participação de mais de cerca de 200 mil crianças, do pré-escolar ao 3º ciclo, que foram responsáveis pela recolha de 3 milhões de pilhas.


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Festa de Natal

Da Associação de Reformados da Abrunheira recebi um mail, pedindo a divulgação da sua festa de Natal.

"A Associação de Reformados da Abrunheira convida todos os sócios, familiares e amigos para a Festa de Natal que se realiza no dia 14 de Dezembro, pelas 15 horas no pavilhão da Urca. Participam nesta festa:
Rancho Folclórico da Associação Cultural Recreativa e Desportiva de Carenque
Grupo Coral "Os Moinhos de Alcabideche"
Grupo de Cavaquinhos da Assafora
Grupo Coral "Vozes da Abrunheira"

Esperamos por vós!"

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Independência recuperada há 368 anos


No dia 1º de Dezembro assinala-se a restauração da Independência de Portugal. Falecido o cardeal-rei D. Henrique, em 1580, sem ter designado um sucessor, Filipe II de Espanha, neto do rei português D. Manuel I. Invadiu Portugal e submeteu-o a 60 anos de domínio. Foram três os reis espanhóis que governaram Portugal entre 1580 e 1640 – Filipe I, Filipe II e Filipe III.A capital do Império passou a ser Madrid e Portugal foi governado como uma Província espanhola.Como é natural, os portugueses viviam descontentes e compreendiam que só uma revolução bem organizada lhes poderia trazer a libertação.Assim, no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos.A Duquesa foi presa e o Secretário morto. Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo D. João IV,. Duque de Bragança, aclamado rei, com o cognome de "O Restaurador".


Em 1578, D. Sebastião morreu na batalha de Alcácer-Quibir, no norte de África. Portugal ficou, assim, sem rei, pois D. Sebastião era muito novo e ainda não tinha filhos, não havia herdeiros directos para a coroa portuguesa.
Assim, quem subiu ao trono foi o Cardeal D. Henrique, que era tio-avô de D. Sebastião. Mas só reinou durante dois anos porque nem todos estavam de acordo com ele como novo rei.

Mas atenção: estas coisas nunca são simples, houve muitos pretendentes e isto deu muita confusão...
Em 1580, nas Cortes de Tomar, Filipe II, rei de Espanha, foi escolhido como o novo rei de Portugal. A razão para a escolha foi simples: Filipe II era filho da infanta D. Isabel e também neto do rei português D. Manuel, por isso tinha direito ao trono.
Nesta altura, era frequente acontecerem casamentos entre pessoas das cortes de Portugal e Espanha, o que fazia com que houvesse espanhóis que pertenciam à família real portuguesa e portugueses que pertenciam à família real espanhola.
Durante 60 anos, viveu-se em Portugal um período que ficou conhecido na História como "Domínio Filipino". Depois do reinado de Filipe II (I de Portugal), veio a governação de Filipe III (II de Portugal) e Filipe IV (III de Portugal). Estes reis governavam Portugal e Espanha ao mesmo tempo, como um só país.
Os portugueses acabaram por revoltar-se contra esta situação e, no dia 1 de Dezembro de 1640, puseram fim ao reinado do rei espanhol num golpe palaciano (um golpe só para derrubar o rei e o seu governo).
Havia também defensores do rei espanhol em Portugal. Mas o povo não gostava disso porque o País não era governado com justiça e havia muitos problemas e ataques às províncias ultramarinas e, especialmente, ao Brasil.
Na altura, a Duquesa de Mântua era vice-rainha e Miguel de Vasconcelos era escrivão da Fazenda do Reino. Tinha imenso poder.

No dia 1 de Dezembro de 1640, os Restauradores mataram-no a tiro e foi defenestrado (atirado da janela abaixo) no Paço da Ribeira.
Filipe III abandonou o trono de Portugal e os portugueses escolheram D. João IV, duque de Bragança, como novo rei.
O dia 1 de Dezembro passou a ser comemorado todos os anos como o Dia da Restauração da Independência de Portugal, já que o trono voltou para um rei português.