Ao folhear o livro "Memórias Enterlaçadas" de José Campos Portinha, um habitante da Abrunheira, descobri o poema que passo a transcrever, pois de alguma forma resume a "vida" da Abrunheira.
Abrunheira
Abrunheira linda terra,
S.to António viu crescer,
Acorda olhando a serra,
Mal começa a amanhecer.
Abrunheira para muitos,
Nossa terra de adopção,
Não importa a nossa origem
A cor ou religião.
Sintra é o nosso concelho,
S.Pedro a freguesia,
Já dizem que a Abrunheira,
Aumenta de dia p'ra dia.
O comércio e a indústria
E as demais profissões,
Valorizam a abrunheira
Em todas as dimensões.
Antes era pequenina,
Tão modesta e popular,
Cresceste clandestina,
E ninguém te vai parar.
Antigamente só tinha,
Quatro pequenas tabernas,
Hoje tem prédios em linha,
Grandes vivendas modernas.
Abrunheira actualmente,
Tem muitos filhos porém,
São bairros novos diferentes,
A quem todos chamam mãe.
Pateiras e S. José,
Colónia, Arroteia e Peças,
Casal novo e Maçarocas,
Carrascal e o de Oreças.
O bairro das Sesmarias,
Tem um aspecto engraçado,
Acorda todos os dias,
A sorrir para o Serrado.
Toda a Abrunheira deseja,
Aumentar seu património,
Vamos fazer uma Igrreja,
Para o nosso S.to António